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preferem-nas

Que imita ou faz lembrar coisa estrangeira....


ruralista | adj. 2 g.

Diz-se do artista que, em suas obras, prefere representar cenas rurais....


psamófilo | adj.

Que prefere solos arenosos (ex.: protozoários psamófilos; tojais psamófilos)....


ignorantismo | n. m.

Sistema dos que preferem que o povo seja ignorante....


simbolismo | n. m.

Conjunto de símbolos próprios de uma religião, de um povo, de uma época....


queridinho | n. m.

Pessoa preferida de alguém....


preposto | adj. | n. m.

Que se prepôs....


prolegómenos | n. m. pl.

Introdução circunstanciada que precede uma obra....


matoritori | n. m.

Doce feito a partir de coco ralado e/ou amendoim e açúcar, de consistência firme, geralmente cortado em rectângulos ou em losangos (ex.: o lanche preferido do meninos era matoritori)....


antelação | n. f.

Preferência ou prioridade (ex.: os filhos de reis tinham o direito de herdar, com a antelação dos filhos mais velhos)....


Sistema dos que preferem estudar nos cadáveres o que podem estudar nos corpos vivos....


nepote | n. m.

Sobrinho do papa....


seriema | n. f.

Ave pernalta (Cariama cristata) da família dos cariamídeos que prefere correr a voar, caracterizada por plumagem parda, cauda e pescoço longos, asas curtas e um feixe de penas acima do bico, encontrada nos sertões da América do Sul....


preferência | n. f.

O acto de preferir uma pessoa ou coisa a outra....


sariema | n. f.

Ave pernalta (Cariama cristata) da família dos cariamídeos que prefere correr a voar, caracterizada por plumagem parda, cauda e pescoço longos, asas curtas e um feixe de penas acima do bico, encontrada nos sertões da América do Sul....


psamofilia | n. f.

Condição dos organismos que preferem solos arenosos....


calaceiro | adj. n. m.

Que ou quem não gosta de trabalhar ou de estudar, preferindo mandriar....


marombado | adj. | adj. n. m.

Que tem maromba....


cabotino | n. m. | adj. n. m.

Comediante ambulante....



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Como é a grafia correta das palavras horti-fruti e tutti-frutti?
A palavra hortifrúti é um regionalismo brasileiro e corresponde à redução do adjectivo hortifrutigranjeiro, ou seja, “que é relativo a produtos da horta, do pomar ou da granja”. Esta palavra está atestada no Dicionário Houaiss e no Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras e deve ser acentuada graficamente no u, pois termina em i e, se não fosse acentuada, ler-se-ia *hortifrutí (o asterisco indica incorrecção).

Tutti frutti é uma locução italiana (não uma palavra hifenizada) que desempenha função substantiva (ex.: gelado de tutti frutti) ou adjectiva (ex.: sumo tutti frutti); significa literalmente “todos os frutos” e designa uma mistura de vários frutos ou de vários aromas de frutos.


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