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potenciamento

Diz-se de ácido (C8H9NO5) que constitui substância antibiótica usada associada a penicilinas, nomeadamente à amoxilina, para potenciar a sua acção no combate a microrganismos resistentes....


Traçado obtido por registo dos potenciais eléctricos do cérebro. (As ondas variam de amplitude e de frequência com a actividade do cérebro.)...


potencial | adj. 2 g. | n. m.

Relativo a potência....


clavulanato | n. m.

Sal do ácido clavulânico que constitui substância antibiótica usada associada a penicilinas, nomeadamente à amoxilina, para potenciar a sua acção no combate a microrganismos resistentes....


rebarbado | adj. | adj. n. m.

Que se rebarbou....


Melhoria da resposta imunitária do organismo, geralmente com administração de uma substância (ex.: mecanismo de imunopotenciação)....


potenciador | adj. n. m.

Que ou o que potencia ou dá mais força a algo....


exponenciar | v. tr.

Elevar (uma quantidade) a uma potência....


potenciar | v. tr.

Elevar (uma quantidade) a qualquer potência....


vitaminar | v. tr.

Fornecer vitaminas a (ex.: a nutricionista aconselhou o atleta a vitaminar a dieta)....


mala-directa | n. f.

Estratégia de comunicação e divulgação de produtos e serviços que consiste no envio de folhetos ou catálogos a clientes habituais ou potenciais....




Dúvidas linguísticas



Tenho informações de que a palavra adequar é verbo defectivo e portanto, dizer "eu adequo" estaria errado por não existir esta conjugação.
Nem sempre há consenso entre os gramáticos quanto à defectividade de um dado verbo. É o que acontece no presente caso: o Dicionário Aurélio Eletrônico, por exemplo, regista o verbo adequar como defectivo, conjugando-o apenas parcialmente, enquanto o Dicionário Eletrônico Houaiss conjuga o verbo em todas as suas formas. A este respeito convém talvez transcrever o que diz Rebelo Gonçalves (que conjuga igualmente o referido verbo em todas as formas) no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (1966: p. xxx):

"3. Indicando a conjugação de verbos defectivos, incluímos nela, donde a onde, formas que teoricamente podem suprir as que a esses verbos normalmente faltam. Critério defensável, parece-nos, porque não custa admitir, em certos casos, que esta ou aquela forma, hipotética hoje, venha a ser real amanhã; e, desde que bem estruturada, serve de antecipado remédio a possíveis inexactidões."

A defectividade verbal ocorre geralmente por razões de pronúncia (por exemplo, para não permitir sequências sonoras estranhas ou desagradáveis ao ouvido dos falantes como *coloro em “Eu coloro com tinta verde.” [leia-se: “Eu estou a colorir com tinta verde” / “Eu estou colorindo com tinta verde”]) ou por razões de significado (nem sempre a ideia transmitida pelo verbo é passível de ser expressa por todas as pessoas gramaticais). No entanto, convém ter em mente, como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade.

No caso em análise, será correcta uma frase como "eu adequo a minha linguagem ao público a que me dirijo".




Tenho uma dúvida acerca de uma conjugação perifrástica. Para exprimir a necessidade ou obrigatoriedade de praticar uma acção utiliza-se ter que ou ter de? Ou estão ambos correctos?
Em termos semânticos, as duas construções são usadas para designar a necessidade ou obrigatoriedade (e estão registadas em dicionários, nomeadamente no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências/Verbo, na edição portuguesa do Dicionário Houaiss, do Círculo de Leitores ou no Dicionário Aurélio, da Ed. Nova Fronteira). No entanto, a construção ter que é considerada por vezes como uma construção menos indicada, talvez por ser mais recente na língua.

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