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polarizaras

levogiro | adj.

Diz-se da substância que desvia para a esquerda o plano da polarização da luz, por oposição a dextrogiro....


Propriedade que alguns materiais têm de permanecer polarizados, mesmo quando está ausente um campo eléctrico polarizador....


polarímetro | n. m.

Instrumento que determina o desvio que certas substâncias exercem sobre os raios luminosos polarizados....


Instrumento para verificar se uma luz dimana directamente de um foco luminoso ou se já sofreu o fenómeno de polarização....


Propriedade que alguns materiais têm de permanecer polarizados, mesmo quando está ausente um campo eléctrico polarizador....


depolarizar | v. tr.

Fazer cessar (em alguma coisa) o estado de polaridade ou polarização....


despolarizar | v. tr.

Fazer cessar o estado de polarização....


Modificação dos raios luminosos, pela qual, depois de reflectidos ou refractados, já não podem reflectir-se ou refractar-se novamente em certas direcções....


polarizar | v. tr. | v. tr. e pron. | v. pron.

Causar a polarização....


dextrogiro | adj.

Que faz virar para a direita, por oposição a sinistrogiro (ex.: sentido dextrogiro)....


Que faz virar para a esquerda, por oposição a dextrogiro (ex.: sentido sinistrogiro)....


polaróide | n. m. | n. f.

Folha transparente que polariza a luz....


nicol | n. m.

Cristal de calcite, serrado e depois colado com bálsamo-do-canadá, de modo que apenas um dos dois raios refractados o possa atravessar (ex.: o nicol serve para polarizar a luz)....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Gostaria de saber se as palavras escritas em letras maiúsculas são acentuadas. Ex.: ÁRVORE.
Na ortografia portuguesa, as palavras têm a mesma acentuação independentemente de serem grafadas com letras maiúsculas ou minúsculas. Assim, se pretender escrever árvore, ébano, ímpeto, óbito, único com inicial maiúscula ou totalmente em maiúsculas, deverá escrever Árvore ou ÁRVORE, Ébano ou ÉBANO, Ímpeto ou ÍMPETO, Óbito ou ÓBITO ou Único ou ÚNICO.

O texto do Acordo Ortográfico, que regula a ortografia do português europeu e que tem regras específicas para o uso de maiúsculas nas bases XXXIX a XLVII, não refere explicitamente este assunto, mas o próprio texto legal contém sempre acentos em maiúsculas, nomeadamente em palavras como "MINISTÉRIO", "Ámon", "Áustria-Hungria", "Nun'Álvares", "Índias" ou no nome do Presidente da República em 1945, "ANTÓNIO ÓSCAR DE FRAGOSO CARMONA".

Outras ortografias de línguas românicas próximas do português, como o espanhol ou o francês, têm o mesmo comportamento. A Real Academia Española (Ortografía de la Lengua Española, Madrid: Editorial Espasa Calpe, 1999, p. 53) refere explicitamente que as maiúsculas levam acento e que a Academia nunca estabeleceu uma norma em sentido contrário. Quanto ao francês, a tradição escolar costuma ensinar que as maiúsculas podem não ser acentuadas, não sendo essa, no entanto, a posição da Académie Française, que recomenda o uso sistemático das maiúsculas acentuadas; também a União Europeia, no Código de Redacção Interinstitucional relativo ao francês postula que as maiúsculas são, em princípio, sempre acentuadas (http://publications.europa.eu/code/fr/fr-240203.htm).


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