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plistoceno

plistoceno | adj. n. m.

Diz-se do ou o período mais antigo do Quaternário. (Como nome, grafa-se com inicial maiúscula.)...


arcantropiano | adj. n. m.

Forma de antropiano fóssil do Plistocénico Médio, geralmente vizinho da espécie Homo erectus, que compreende particularmente o pitecantropo, o sinantropo, o atlantropo e o Homem de Mauer....


pós-glacial | adj. 2 g.

Diz-se do período Plistocénico....


nototério | n. m.

Marsupial gigante que viveu no Plistocénico na região da Austrália....


paleoíndio | adj. n. m.

Relativo a ou indivíduo pertencente a um dos primeiros povos asiáticos que se estabeleceram no continente americano, no final do Plistocénico....


plioceno | adj. n. m.

Relativo a ou época da era cenozóica, posterior ao Miocénico e anterior ao Plistocénico. (Como nome, grafa-se com inicial maiúscula.)...


gonfotério | n. m.

Mastodonte que viveu no Miocénico e no Plistocénico....


plistocénico | adj. n. m.

Diz-se do ou o período mais antigo do Quaternário. (Como nome, grafa-se geralmente com inicial maiúscula.)...


pliocénico | adj. n. m.

Relativo a ou época da era cenozóica, posterior ao Miocénico e anterior ao Plistocénico. (Como nome, grafa-se geralmente com inicial maiúscula.)...



Dúvidas linguísticas



Estou procurando a palavra Zigue Zague ou Zig Zag, ou ainda, zigzag.
A forma correcta é ziguezague, como pode verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário de Língua Portuguesa On-Line.



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).


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