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planejando-se

Que foi pensado, decidido ou planeado com antecedência; que se premeditou (ex.: movimentos premeditados; vingança premeditada)....


projecto | n. m.

Aquilo que alguém planeia ou pretende fazer....


descuido | n. m.

Acto ou efeito de descuidar....


babilónia | n. f.

Cidade grande e confusa, construída sem planeamento....


bosquejar | v. tr.

Fazer o esboço ou os primeiros traços de....


esboçar | v. tr. | v. pron.

Fazer o esboço ou os primeiros traços de....


gizar | v. tr.

Desenhar, riscar ou marcar com giz ou com traços de giz (ex.: o alfaiate vai gizar o tecido antes de o cortar)....


idear | v. tr.

Criar na mente....


orquestrar | v. tr.

Compor as diferentes partes de uma peça de música que deve ser executada por orquestra....


planear | v. tr.

Fazer o plano de....


segundo | adj. num. n. m. | n. m. | adv. | prep. | conj.

Que ou o que está logo depois do primeiro....


planejador | adj. n. m.

Que ou quem planeja ou faz planejamento....


planejar | v. tr.

Fazer um plano de....


retraçar | v. tr. | v. pron.

Tornar a traçar; desenhar ou planear novamente....


desprogramar | v. tr. | v. tr. e pron.

Desmarcar o que foi planeado ou programado (ex.: desprogramar uma viagem)....


barafustar | v. tr. e intr. | v. intr. | v. tr. | v. tr. e pron.

Manifestar indignação ou reprovação em relação a algo (ex.: barafustaram contra aquela medida; barafustou que a empresa não tinha consideração pelos clientes; se não barafustarem, ninguém responde)....


intenção | n. f.

Resultado da vontade depois de admitir uma ideia como projecto....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.




Vi a definição de ideal e constava "conjunto imaginário de perfeições que não podem ter realização completa". Queria confirmar com vocês, no caso, se o verbo "poder" não deveria conjugar com "conjunto"? Desta forma, seria "o conjunto não pode" ao invés de "o conjunto não podem". Ou existe a possibilidade de se concordar com "perfeições"? Me soa como o mesmo caso de conjugar "a maioria", em que também o verbo vai para o singular.
A definição referida ("conjunto imaginário de perfeições que não podem ter realização completa") não é uma frase completa. O pronome relativo "que", refere-se a "perfeições" e não ao "conjunto", isto é, são as "perfeições que não podem ter realização completa" e não o "conjunto". Seria, no entanto, possível e correcta outra formulação, se o foco estivesse no "conjunto [...] que não pode ter realização completa", mas cremos que, neste caso, a definição teve intenção de se focar nas "perfeições que não podem ter realização".
Note-se que as definições de dicionário geralmente não têm frases completas, nem verbo principal. Como se trata da definição de um nome ou substantivo, a definição é um grupo nominal, Se integrarmos este grupo nominal numa frase completa, o verbo principal concordará preferencialmente com o núcleo do sintagma nominal (ex.: [o conjunto imaginário de [perfeições que não podem ter realização completa]] pode ser chamado de ideal). Nesse caso, seria um caso de concordâncias em frases com dois núcleos nominais, ligados normalmente por preposição, assunto sobre o qual poderá consultar a resposta à dúvida concordâncias com grupos nominais de estrutura complexa.


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