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pigmentareis

aréola | n. f.

Pequeno canteiro para flores....


discromia | n. f.

Perturbação na pigmentação da pele....


escaiola | n. f.

Espécie de estuque ou revestimento para cobrir paredes ou colunas, geralmente feito de gesso, cola e pigmento, a imitar mármore ou outra pedra nobre ou ainda madeira (ex.: escaiola marmoreada)....


melanúria | n. f.

Emissão de urina preta devido à presença de pigmento melânico....


vitiligem | n. f.

Doença cutânea caracterizada pelo desaparecimento da pigmentação da pele....


vitiligo | n. m.

Doença cutânea caracterizada pelo desaparecimento da pigmentação da pele....


zarcão | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Cor de laranja ou de tijolo muito viva e avermelhada....


hipocromia | n. f.

Diminuição da pigmentação ou da coloração da pele ou de um tecido....


antocianina | n. f.

Pigmento vegetal azul, roxo ou vermelho presente em flores, folhas ou frutos....


Doença genética do sistema nervoso que se caracteriza pela presença de manchas pigmentares, tumores cutâneos e subcutâneos fibrosos, neurofibromas e deformações ósseas....


betacaroteno | n. m.

Pigmento orgânico que é o isómero do caroteno mais comum nas plantas e usado como aditivo alimentar por ser fonte indirecta de vitamina A....


azarcão | n. m.

Cor de laranja ou de tijolo muito viva e avermelhada....


carotina | n. f.

Pigmento amarelo alaranjado das cenouras que se encontra também em certos frutos....


hipercromia | n. f.

Aumento da pigmentação ou da coloração da pele ou de um tecido....


pigmentário | n. m. | adj.

Fabricante ou vendedor de perfume e cosméticos, na Roma antiga....


rodofícea | n. f. | n. f. pl.

Espécime das rodofíceas; alga vermelha....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.




Como se designam as palavras que derivam do mesmo étimo latino como mágoa, mancha e mácula?
As palavras mágoa, mancha e mácula (a este grupo poderia acrescentar-se as palavras malha e mangra) são exemplos de palavras divergentes, isto é, palavras com o mesmo étimo latino (macula, -ae) que evoluiu para várias formas diferentes. Neste caso específico, as palavras mágoa, mancha, malha ou mangra chegaram ao português por via popular, apresentando cada uma delas diferentes fenómenos regulares de evolução: mágoa sofreu a queda do -l- intervocálico e a sonorização do -c- intervocálico (macula > *macua > *magua > mágoa); mancha sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- (macula > *mãcula > *mãcla > mancha); malha sofreu a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- em -lh- (macula > *macla > malha); mangra sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico, o rotacismo do -l- e a sonorização do -c- (macula > *mãcula > *mãcla > *mãcra > mangra). A palavra mácula chegou ao português por via erudita, apresentando uma forma quase idêntica ao étimo latino.

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