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petiscado

chisme | n. m. | n. m. pl.

Percevejo....


petanisco | n. m.

Petisco ou fuzil com que se fere lume....


petiscador | n. m.

Aquele que gosta de petiscar; lambiscador; guloso....


petisco | n. m.

Comida muito apetitosa....


quitute | n. m.

Comida apetitosa e requintada (ex.: quitutes libaneses)....


pitéu | n. m.

Comida muito apetitosa....


petiscaria | n. f.

Estabelecimento comercial onde se vendem petiscos....


petiscar | v. tr. e intr.

Comer petisco....


trincar | v. tr. | v. intr.

Morder, apertar com os dentes....


petisca | n. f.

Antigo jogo, praticado geralmente por rapazes, que consiste em atirar pedras a uma moeda colocada no chão, ganhando-a aquele que lhe acertar....


petisquice | n. f.

Acto ou dito de pessoa pretensiosa....


bafatório | n. m.

Iguaria ou prato, geralmente servido em pequenas quantidades, antes do prato principal, como acompanhamento de bebida ou como refeição ligeira (ex.: o bar serve bebidas e bafatórios)....


arriscar | v. tr. e pron.

Pôr ou pôr-se em risco ou em perigo....




Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Por que NATO e não OTAN?
Não há nenhum motivo linguístico para preferir a sigla NATO (nome oficial da organização e sigla de North Atlantic Treaty Organization) à sigla OTAN (de Organização do Tratado do Atlântico Norte). A designação OTAN não é geralmente utilizada nos meios de comunicação social, razão pela qual a forma NATO se deve ter tornado a mais vulgarizada. O facto de ser um acrónimo fácil de pronunciar também poderá ter ajudado a que NATO seja a forma mais divulgada.

Por essa mesma razão, o acrónimo ONU (Organização das Nações Unidas) foi preferido em relação ao acrónimo inglês UN (sigla oficial da organização United Nations), uma vez que esta sigla não permite a sua pronúncia como uma palavra de formação regular no português.


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