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petisco

A forma petiscopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de petiscarpetiscar] ou [nome masculino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
petiscopetisco
( pe·tis·co

pe·tis·co

)


nome masculino

1. Comida muito apetitosa. = ACEPIPE, PITÉU

2. Iguaria ou prato, geralmente servido em pequenas quantidades, antes do prato principal, como acompanhamento de bebida ou como refeição ligeira. = ACEPIPE, APERITIVO

3. Peça de aço com que se tira lume da pederneira. = FUZIL

4. [Informal, Irónico] [Informal, Irônico] Coisa desagradável. = ESTOPADA

5. [Informal] [Informal] Pessoa pretensiosa.

etimologiaOrigem etimológica: origem obscura.
petiscarpetiscar
( pe·tis·car

pe·tis·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e intransitivo

1. Comer petisco.

2. Saborear; comer pouco; provar.

3. Ferir lume com o fuzil e a pederneira.

4. Tocar levemente.

5. Tocar com a aldraba na porta para que a abram.

6. Ter conhecimentos superficiais ou rudimentares de alguma coisa.

etimologiaOrigem etimológica: petisco + -ar.
petiscopetisco

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Traduzir "petisco" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Vi hoje na TV (RTP 1 - Falar bem português) que maçapão se escreve com ç e não com ss. No vosso dicionário on-line aparece com o mesmo significado escrito das duas maneiras. Está correcto ou a RTP 1 está errada?
Os dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa, o Dicionário Houaiss ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, registam ambas as variantes gráficas (massapão e maçapão). No entanto, de acordo com o Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado, a variante maçapão deve ser preferível à variante massapão, porque se trata de palavra com origem no castelhano mazapán, que por sua vez derivaria do árabe, o que prescreveria a grafia com ç e não com s duplo.



Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.