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pereira

peral | adj. 2 g. | n. m.

Pomar de pereiras....


pereira | n. f.

Género de árvores fruteiras da família das rosáceas cujo fruto, ou pêra, é uma drupa com endocarpo fino....


pereiro | n. m.

Variedade de pereira cujo fruto oblongo e doce se chama pêro (soromenho)....


fontismo | n. m.

Período da história portuguesa posterior à Regeneração, que corresponde ao período de governação (1871-1887) de Fontes Pereira de Melo (1819-1887). (Geralmente com inicial maiúscula.)...


marmela | n. f.

Fruto de pereira enxertada em marmeleiro....


pomóidea | n. f. | n. f. pl.

Subfamília de plantas rosáceas, cujas árvores ou arbustos produzem pomos, como a macieira, o marmeleiro, a nespereira ou a pereira....


carapeteiro | adj. | n. m.

Variedade de pereira brava....


pomácea | n. f. | n. f. pl.

Designação corrente das plantas rosáceas que produzem pomos, como a pereira, a macieira, a sorveira, a nespereira, etc....


estenfiliose | n. f.

Doença, em especial das árvores de fruto, causada pelo fungo Stemphylium vesicarium, que provoca manchas escuras nas folhas e nos frutos (ex.: usam fungicida para controlar a estenfiliose da pereira)....


catapereiro | n. m.

Pereira silvestre para enxertar....


macuca | n. f.

Espécie de pereira silvestre....


ocna | n. f.

Género de árvores e arbustos exóticos....


santana | n. f.

Variedade de pereira....


Período da história portuguesa, desde a revolta militar de 1851, liderada pelo Duque Saldanha e que levou ao poder Fontes Pereira de Melo, até cerca de 1868. (Geralmente com inicial maiúscula.)...


soromenha | adj. f. n. f.

Diz-se de ou espécie de pereira brava....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).



Na frase Estás em casa?, ao respondermos Estou, sim, a vírgula deve aparecer na resposta ou não? Outro exemplo: Queres? e a resposta: Quero sim.
Segundo alguns gramáticos, como Celso Cunha e Lindley Cintra na Nova Gramática do Português Contemporâneo (14.ª ed., Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 646), a vírgula deve ser usada em frases curtas deste tipo, sendo uma forma de realçar a resposta afirmativa (já contida nas formas verbais estou e quero) à questão colocada. De facto, as frases são afirmativas quando não têm uma partícula de negação; o advérbio de afirmação sim não está, por isso, a modificar directamente o verbo, como estariam os advérbios destacados em frases como Não estou ou Quero urgentemente, sendo antes usado como forma de enfatizar ou intensificar toda a oração.

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