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paz

Num ponto muito próximo no tempo ou no espaço (ex.: o compromisso foi alcançado imediatamente antes do início das conversações de paz; o hotel ficava imediatamente ao lado de um prédio em ruínas)....


irénico | adj.

Relativo à paz, nomeadamente entre os cristãos de credos diferentes....


Palavras da liturgia cristã que se cantam no ofício dos mortos e que se gravam nas lápides tumulares....


Aforismo muitas vezes citado, e cujo sentido é que, para evitar ser atacado, o melhor meio é fazer os necessários preparativos de defesa....


Frase que Tácito dá como proferida por um herói da Calcedónia, Gálgaco, a respeito das rapinas dos Romanos; aplica-se aos conquistadores que, a pretexto de introduzir a civilização num país, o devastam....


Palavras do Evangelho, muitas vezes utilizadas no ritual romano....


Divisa do cidadão que serve o seu país em tempo de guerra, pegando em armas, e no tempo de paz entregando-se à agricultura....


abraço | n. m.

Acto de abraçar, de apertar entre os braços, geralmente em demonstração de amor, gratidão, carinho, amizade, etc....


pacifista | n. 2 g. | adj. 2 g.

Pessoa partidária da paz entre os povos....


repouso | n. m.

Sossego, tranquilidade, paz....


irenismo | n. m.

Atitude de compreensão, conciliação, pacificação relativamente a disputas entre cristãos de confissões diferentes....


íris | n. m. 2 núm. | n. f. 2 núm.

Arco-íris....


milenarismo | n. m.

Crença numa segunda vinda de Cristo à Terra, no ano 1000, durante a qual reinaria em paz e felicidade durante mil anos....


quiliasmo | n. m.

Crença numa segunda vinda de Cristo à Terra, no ano 1000, durante a qual reinaria em paz e felicidade durante mil anos....


alfaqueque | n. m.

Mensageiro de paz, em guerras ou conflitos....


neutralismo | n. m.

Doutrina que consiste em recusar a adesão a uma aliança militar, sobretudo em tempo de paz....



Dúvidas linguísticas



Deve-se escrever colete em seda vermelha ou colete em seda vermelho?
As duas possibilidades estão correctas; na primeira o adjectivo vermelho qualifica e concorda com o substantivo feminino seda, enquanto na segunda qualifica e concorda com o substantivo masculino colete.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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