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pastilhar

comprimido | adj. | n. m.

Reduzido a menor volume....


pélete | n. m.

Substância compactada, geralmente medicamento para absorção lenta, em forma de grânulos (ex.: pélete medicamentoso)....


morsolo | n. m.

Pastilha medicamentosa (em geral)....


chuinga | n. f. ou m.

Pequena guloseima mastigável, que não é para engolir, aromatizada, de consistência pegajosa e elástica, feita geralmente de chicle....


pílula | n. f.

Medicamento em forma aproximada à de uma pequena bola....


pivete | n. m.

Pequeno rolo ou pastilha de substâncias aromáticas que se queima para perfumar....


santonina | n. f.

Espécie de artemísia vermífuga....


partilhar | v. tr.

Fazer partilha ou a divisão em partes de....


goma | n. f.

Substância viscosa que escorre de certas árvores....


pastilhar | v. tr. | v. intr.

Transformar em pastilhas....


piveteiro | adj. n. m.

Diz-se de ou vaso onde se põe ou onde arde o pivete, pastilha de substâncias aromáticas que se queima para perfumar (ex.: jarra piveteira; piveteiro em porcelana)....


pastilha | n. f.

Pedaço de pasta açucarada, de cores, formas e sabores diversificados....


chiclete | n. f. (PT) / n. m. (BR)

Goma aromatizada feita a partir do chicle e que se pode mastigar durante bastante tempo....


pastilheiro | n. m.

Recipiente para guardar ou organizar pastilhas ou comprimidos....


Árvore (Malouetia duckei) da família das apocináceas, de folhas oblongas e flores brancas....


antimosquito | adj. 2 g. 2 núm.

Que se destina a proteger de mosquitos (ex.: difusor antimosquito; loção antimosquito; pastilhas antimosquito)....


tabela | n. f.

Suporte onde se faz um registo de informações, organizado em linhas e colunas (ex.: tabela de preços)....



Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Como se lê/escreve a palavra x-acto com o novo acordo ortográfico?

A palavra X-Acto corresponde originalmente a uma marca comercial e é pronunciada correntemente em português como (chizáto), sem articulação do som da consoante -c-. Por se tratar de um nome comercial, e segundo a Base XXI do Acordo Ortográfico de 1990, as regras ortográficas não se aplicam.

Outra grafia para designar o mesmo objecto é xis-acto, que corresponde a uma adaptação aos padrões do português, fenómeno muito comum em aportuguesamentos. Esta forma, que já não corresponde à marca registada, já torna possível a aplicação das novas regras ortográficas (cf. Base IV do Acordo Ortográfico de 1990), o que justifica passar a escrever-se xis-ato com aplicação da nova ortografia.

Tratando-se uma palavra de origem estrangeira, derivada de uma marca comercial, com uma grafia pouco comum no sistema ortográfico do português, não deixa de ser interessante que pesquisas em corpora e em motores de busca revelem ocorrências das formas xizato (em maior número até do que xizacto), o que demonstra a tendência que os falantes sentem de aproximar termos estrangeiros aos padrões da língua portuguesa.

Outros casos de palavras que sofreram o mesmo processo incluem, por exemplo, chiclete, fórmica, gilete, jipe, lambreta, licra, óscar, pírex, polaróide, rímel, tartã ou vitrola. Estas e outras palavras tornaram-se nomes comuns, ainda que originalmente derivadas de marcas comerciais, e integraram-se no sistema da língua com maiores ou menores alterações.



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