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papuas

torotoro | n. m.

Ave coraciiforme (Syma torotoro) da família dos alcedinídeos, de cabeça e bico amarelos ou alaranjados, encontrada na Nova Guiné e na península do cabo York, na Austrália....


papuásio | adj. | n. m. | adj. n. m.

Relativo aos papuas, conjunto de povos da Oceânia....


Ave esfenisciforme (Pygoscelis papua) da família dos esfeniscídeos, de natação veloz, com bico alaranjado e uma mancha branca larga sobre os olhos....


Ave de rapina (Harpyopsis novaeguineae) da família dos accipitrídeos....


papua | adj. | n. m. | adj. n. m.

Relativo aos papuas, conjunto de povos da Oceânia....


papuano | adj. | n. m. | adj. n. m.

Relativo à Papua-Nova Guiné, país da Oceânia....


Ave passeriforme (Chaetorhynchus papuensis) da família dos ripidurídeos....


Ave passeriforme (Garritornis isidorei) da família dos pomatostomídeos....


águia-papua | n. f.

Ave de rapina (Harpyopsis novaeguineae) da família dos accipitrídeos....


Ave passeriforme (Pachycephala soror) da família dos paquicefalídeos....


calau-papua | n. m.

Ave (Rhyticeros plicatus) da família dos bucerotídeos....


Ave passeriforme (Cincloramphus macrurus) da família dos locustelídeos....


Ave (Synoicus monorthonyx) da família dos fasianídeos....


Ave passeriforme (Erythrura papuana) da família dos estrildídeos....


garça-papua | n. f.

Ave (Zonerodius heliosylus) da família dos ardeídeos....


Ave passeriforme (Garritornis isidorei) da família dos pomatostomídeos....


lóri-papua | n. m.

Ave (Charmosyna papou) da família dos psitaculídeos....


lorito-papua | n. m.

Ave (Loriculus aurantiifrons) da família dos psitaculídeos....


mocho-papua | n. m.

Ave de rapina (Ninox theomacha) da família dos estrigídeos....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).


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