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papuas

torotoro | n. m.

Ave coraciiforme (Syma torotoro) da família dos alcedinídeos, de cabeça e bico amarelos ou alaranjados, encontrada na Nova Guiné e na península do cabo York, na Austrália....


papuásio | adj. | n. m. | adj. n. m.

Relativo aos papuas, conjunto de povos da Oceânia....


Ave esfenisciforme (Pygoscelis papua) da família dos esfeniscídeos, de natação veloz, com bico alaranjado e uma mancha branca larga sobre os olhos....


Ave de rapina (Harpyopsis novaeguineae) da família dos accipitrídeos....


papua | adj. | n. m. | adj. n. m.

Relativo aos papuas, conjunto de povos da Oceânia....


papuano | adj. | n. m. | adj. n. m.

Relativo à Papua-Nova Guiné, país da Oceânia....


Ave passeriforme (Chaetorhynchus papuensis) da família dos ripidurídeos....


Ave passeriforme (Garritornis isidorei) da família dos pomatostomídeos....


águia-papua | n. f.

Ave de rapina (Harpyopsis novaeguineae) da família dos accipitrídeos....


Ave passeriforme (Pachycephala soror) da família dos paquicefalídeos....


calau-papua | n. m.

Ave (Rhyticeros plicatus) da família dos bucerotídeos....


Ave passeriforme (Cincloramphus macrurus) da família dos locustelídeos....


Ave (Synoicus monorthonyx) da família dos fasianídeos....


Ave passeriforme (Erythrura papuana) da família dos estrildídeos....


garça-papua | n. f.

Ave (Zonerodius heliosylus) da família dos ardeídeos....


Ave passeriforme (Garritornis isidorei) da família dos pomatostomídeos....


lóri-papua | n. m.

Ave (Charmosyna papou) da família dos psitaculídeos....


lorito-papua | n. m.

Ave (Loriculus aurantiifrons) da família dos psitaculídeos....


mocho-papua | n. m.

Ave de rapina (Ninox theomacha) da família dos estrigídeos....



Dúvidas linguísticas



A expressão "até ao arrebatamento" está correta?
Antes de mais, convém clarificar, ainda que resumidamente, o uso de até.

Como preposição, a palavra até é usada para indicar um limite temporal (ex.: Eu vou embora, até amanhã; Esperem pela resposta até meados de Janeiro; Dormi até tu chegares), um limite espacial (ex.: Viajou de comboio até Paris) ou um limite quantitativo (ex.: O desconto é válido em todos os enlatados até 800 g).

Segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo de Celso Cunha e Lindley Cintra (14.ª ed., Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 561), em Portugal usa-se geralmente a preposição até acompanhada da contracção da preposição a com o artigo definido o/a(s) (ex: Fui até ao parque; Fomos até à igreja) enquanto no Brasil se usa maioritariamente a preposição até sem a contracção (ex.: Fui até o parque; Fomos até a igreja). Em termos de correcção, como refere o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), é indiferente no Brasil associar a preposição até a outra preposição ou não. Por outras palavras, é tão correcto escrever fomos até à igreja como fomos até a igreja, sendo a última a forma mais usual no Brasil.

Como advérbio, a palavra até é usada para indicar inclusão ou ênfase, sendo sinónima de inclusivamente, também ou mesmo (ex.: Todos ajudaram na arrumação da cozinha, até o avô; O empresário fez várias alterações e admite até a contratação de mais funcionários). Dependendo da regência do verbo em causa, o advérbio até pode surgir associado a uma contracção (ex.: Eles foram a todo o lado: à Europa, à Ásia, até à Austrália!).

Considerando os usos acima descritos, a expressão até ao arrebatamento está correcta, tanto em Portugal como no Brasil, se a palavra até for usada como preposição (ex.: Foi uma festa intensa até ao arrebatamento final). Se, no entanto, a palavra até for usada como advérbio, a expressão até ao arrebatamento está incorrecta, como indica o asterisco (ex.: *Todas as emoções foram banidas, até ao arrebatamento religioso).




Qual das expressões é a correcta: de forma a ou por forma a? Caso ambas estejam correctas, qual a diferença entre elas e quando usar uma ou outra?
As duas expressões estão correctas e são locuções prepositivas sinónimas, significando ambas “para”, “a fim de” ou “de modo a” e indicando um fim ou objectivo (ex.: procedeu cautelosamente de forma a/por forma a evitar erros), sendo a locução por forma a menos usada que de forma a, como se pode verificar pela pesquisa em corpora e motores de busca na internet. Ambas se encontram registadas em dicionários de língua portuguesa.

Estas duas expressões, construídas com a preposição a, pertencem a um conjunto de locuções (do qual fazem parte de modo a ou de maneira a) cujo uso é desaconselhado por alguns puristas, com o argumento de que se trata de expressões de influência francesa, o que, neste caso, não parece constituir argumento suficiente para as considerar incorrectas. Acresce ainda que, em qualquer dos casos, locuções prepositivas como de/por forma a, de maneira a ou de modo a desempenham a mesma função da preposição para, que neste contexto introduz frases subordinadas infinitivas adverbiais de fim (ex.: procedeu cautelosamente para evitar erros), da mesma forma que, com alterações ao nível dos tempos verbais, as locuções conjuncionais de/por forma que, de maneira que ou de modo que desempenham a função da locução conjuncional para que, que neste contexto introduz frases subordinadas finitas adverbiais de fim (ex.: procedeu cautelosamente para que evitasse erros). Não parece assim haver motivo para deixar de usar umas ou outras.


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