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pélvica

Relativo ao abdómen e à pélvis (ex.: cavidade abdominopélvica)....


escoftalmídeo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Família de peixes planos marinhos actinopterígios, com os dois olhos do lado esquerdo da cabeça, barbatanas pélvicas alongadas, boca grande e mandíbula inferior proeminente, que reúne várias espécies encontradas no Atlântico norte, no Mar Báltico, no Mar Mediterrâneo e no Mar Negro....


cintura | n. f.

Estrutura óssea que liga os membros ao corpo (ex.: cintura escapular, cintura pélvica)....


pneu | n. m.

Camada de gordura em excesso na zona lombar, abdominal ou pélvica do ser humano....


calçola | n. f. | n. f. pl.

Peça de roupa interior, geralmente de mulher, com duas aberturas para passar as pernas, que cobre a zona pélvica e parte das nádegas....


tanga | n. f.

Cueca ou peça de fato de banho reduzida que cobre a zona pélvica....


calcinha | n. f. | n. f. pl.

Peça de roupa interior, geralmente de mulher, que cobre a zona pélvica e parte das nádegas, com duas aberturas para passar as pernas....


cuequinha | n. f. | n. f. pl.

Peça de roupa interior, geralmente de mulher, que cobre a zona pélvica e parte das nádegas, com duas aberturas para passar as pernas....


cueca | n. f. | n. f. pl.

Peça de roupa interior, que geralmente cobre a zona pélvica e parte das nádegas, com duas aberturas para passar as pernas....


algia | n. f.

Dor numa zona do corpo (ex.: algias da coluna vertebral; algia pélvica)....


marrabenta | n. f.

Dança cheia de vivacidade, cuja execução dos passos se caracteriza pelo deslizamento dos pés lateralmente, ao mesmo tempo que a região pélvica se movimenta para os lados e no sentido ântero-posterior....


singnatídeo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Família de peixes teleósteos, a que pertence o cavalo-marinho, de corpo longo e esguio coberto por placas de armadura óssea, com boca alongada, mandíbulas fundidas e sem barbatanas pélvicas, encontrados em mares temperados e tropicais....


Fixação cirúrgica de um ligamento, geralmente de um órgão pélvico (ex.: ligamentopexia pélvica laparoscópica; ligamentopexia uterina)....


desmopexia | n. f.

Fixação cirúrgica de um ligamento, geralmente de um órgão pélvico....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).


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