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ocorrem

Da cronologia, segundo a cronologia....


exofítico | adj.

Que se desenvolve ou está do lado externo de um órgão (ex.: tumor renal exofítico)....


Que ocorre fora do tempo apropriado ou desejável....


Que se situa ou ocorre no interior do fígado (ex.: vias biliares intra-hepáticas)....


intra-ocular | adj. 2 g.

Relativo ao interior do olho (ex.: pressão intra-ocular)....


ocorrente | adj. 2 g.

Que ocorre; ocasional....


aeróbico | adj.

Que acelera a respiração e o consumo de oxigénio....


massivo | adj.

Diz-se do nome que representa algo que normalmente não se pode contar ou cujas partes não se podem, em geral, enumerar (ex.: arroz ou tabaco são nomes massivos)....


intracelular | adj. 2 g.

Que ocorre ou se localiza no interior das células....


pós-prandial | adj. 2 g.

Que se segue a uma refeição (ex.: fase pós-prandial)....


Que acontece entre indivíduos pertencentes à mesma espécie; que ocorre dentro da mesma espécie (ex.: parasitismo intra-específico, relações intra-específicas; variação intra-específica)....


interjornada | adj. 2 g.

Que ocorre entre duas jornadas, em geral jornadas de trabalho (ex.: intervalos interjornadas)....


Que se situa ou ocorre no interior do coração (ex.: válvulas intracardíacas)....


Que ocorre após um trauma ou choque ou é provocado por ele (ex.: stresse pós-traumático)....


intradia | adj. 2 g. 2 núm.

Que é relativo a ou ocorre durante um só dia (ex.: compra e venda intradia, liquidez intradia, preços intradia)....


Que é relativo a ou ocorre durante um só dia (ex.: créditos intradiários, liquidez intradiária, mercado intradiário)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).


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