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museu

antoniano | adj.

Relativo a Santo António (ex.: culto antoniano; museu antoniano)....


museal | adj. 2 g.

Relativo a museu ou a museologia (ex.: profissões museais)....


Relativo a catedral (ex.: cabido catedralício, museu catedralício)....


musealizável | adj. 2 g.

Que pode integrar um museu ou ser transformado em peça de museu; que pode ser musealizado (ex.: património musealizável; espaços musealizáveis)....


pedida | n. f.

Indicação ou sugestão oportuna (ex.: o museu é uma boa pedida)....


Acto ou efeito de musealizar, de integrar em museu ou de transformar em peça de museu (ex.: musealização de achados arqueológicos; o plano prevê a musealização do local)....


museologia | n. f.

Ciência da organização dos museus....


museólogo | n. m.

Pessoa que se dedica à museologia....


museu | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Que tem actividade museológica ou especial interesse turístico devido ao seu valor artístico, patrimonial ou histórico (ex.: igreja museu; palácio museu; vila museu). [Como adjectivo, pode ser ligado por hífen ao nome que qualifica (ex.: casa-museu; cidade-museu).]...


ecomuseu | n. m.

Espaço museológico que pretende valorizar o património material e imaterial de uma região ou de uma população, geralmente com a participação da comunidade local....


gliptoteca | n. f.

Museu ou colecção de pedras gravadas....


fila | n. f.

Organização alinhada de pessoas, geralmente por ordem de chegada, onde há grande afluência (ex.: pôs-se na fila para entrar no museu)....


reserva | n. f. | adj. 2 g. 2 núm. n. 2 g.

Aquilo que está guardado e a que o público em geral não tem acesso (ex.: reservas do museu)....


frequentável | adj. 2 g.

Que se pode frequentar (ex.: a cafetaria é frequentável fora do horário de funcionamento do museu)....


abarcar | v. tr.

Ter em si (ex.: o museu abarca diversas formas de arte)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).



A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.


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