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mungia

mungida | n. f.

O mesmo que mungidura....


vacaria | n. f.

Manada de vacas....


ferrada | n. f.

Vasilha para a qual se munge o leite das cabras, ovelhas e vacas....


amojar | v. tr. | v. tr., intr. e pron.

Extrair o leite da teta....


desleitar | v. tr., intr. e pron. | v. tr.

Deixar de dar leite ou de ser aleitado....


mugir | v. intr.

Emitir, um animal como a vaca ou o búfalo, a sua voz característica; dar mugidos....


mungir | v. tr.

Extrair das tetas (leite)....


ordenhar | v. tr.

Espremer a teta (de um animal) para lhe tirar o leite....


mugido | n. m.

Voz dos bovídeos....


aprisco | n. m.

Espécie de choça de ramagem onde se recolhem as ovelhas para serem mungidas....


mungidor | adj.

Que munge ou ordenha....



Dúvidas linguísticas



Quero saber quando empregar viagem com "G" e viajem com "J" e suas respectivas explicações...
A grafia com g (viagem) corresponde ao substantivo feminino (ex: dormiu durante toda a viagem; reservamos os bilhetes de avião numa agência de viagens), que pode ser sinónimo de passeio, percurso. A grafia com j (viajem) corresponde à terceira pessoa do plural do presente do conjuntivo (ou subjuntivo, no Brasil) do verbo viajar (ex.: espero que eles viajem em segurança), também usada para formar a terceira pessoa do plural do imperativo (ex.: não viajem para essa zona do país).



Diz-se "vendem-se casas" ou "vende-se casas"?
Do ponto de vista exclusivamente linguístico, nenhuma das duas expressões pode ser considerada incorrecta.

Na frase Vendem-se casas, o sujeito é casas e o verbo, seguido de um pronome se apassivante, concorda com o sujeito. Esta frase é equivalente a casas são vendidas.

Na frase Vende-se casas, o sujeito indeterminado está representado pelo pronome pessoal se, com o qual o verbo concorda. Esta frase é equivalente a alguém vende casas.

Esta segunda estrutura está correcta e é equivalente a outras estruturas muito frequentes na língua com um sujeito indeterminado (ex.: não se come mal naquele restaurante; trabalhou-se pouco esta semana), apesar de ser desaconselhada por alguns gramáticos, sem contudo haver argumentos sólidos para tal condenação. Veja-se, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA [Edições Sá da Costa, 1984, 14ª ed., pp. 308-309], onde se pode ler “Em frases do tipo: Vendem-se casas. Compram-se móveis. considera-se casas e móveis os sujeitos das formas verbais vendem e compram, razão por que na linguagem cuidada se evita deixar o verbo no singular”.


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