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movimentáveis

a | art. def. | pron. pess. f. | pron. dem. | prep.

Flexão feminina de o....


acinésico | adj.

Que não se mexe; privado de movimento....


Relativo ao movimento mecânico....


cinético | adj.

Relativo ao movimento mecânico (ex.: energia cinética)....


corpuscular | adj. 2 g.

Relativo a corpúsculos, a átomos....


dinâmico | adj.

Relativo ao movimento e às forças....


Diz-se de um aparelho que representa o movimento anual da Terra em torno do Sol e explica as estações e a desigualdade dos climas....


grazioso | adv.

De movimento gracioso, com graça....


lento | adj. | adv.

Vagaroso; moroso; ronceiro; que dura ou parece durar muito mais do que seria para desejar....


movido | adj.

Que se pôs ou foi posto em movimento; que se moveu....


Diz-se do movimento ou contracção próprio do esófago, estômago e intestinos que tem por fim impelir ao longo do intestino, até expulsão, as substâncias ingeridas....


recolhido | adj.

Que se obteve ou recebeu; arrecadado....


undante | adj. 2 g.

Que tem ou leva muita água....


vasimotor | adj.

Que pode produzir movimento nos vasos orgânicos....


lêntico | adj.

Que tem águas paradas ou com pouco movimento (ex.: ecossistema lêntico), por oposição a lótico....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Existe na língua portuguesa "dativo de interesse" tal como existe em castelhano?
Em português, o pronome de interesse é de uso bastante frequente, sobretudo num nível de linguagem mais coloquial. Em frases como come-me a sopa ou tu não me sejas bisbilhoteiro, o dativo de interesse, ou dativo ético, tem função meramente expressiva ou enfática. Este tipo de construção indica que a pessoa que fala está claramente interessada na exortação que faz ou na realização do seu desejo ou da sua vontade.

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