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mourisma

moirisma | n. f.

O mesmo que mourisma....


mourisma | n. f.

Conjunto dos mouros....


muslemia | n. f.

Grande quantidade de muçulmanos....


moslemia | n. f.

Grande quantidade de muçulmanos....


moiro | adj. n. m.

O mesmo que mouro....


mouro | adj. | n. m. | adj. n. m.

Relativo aos mouros....



Dúvidas linguísticas



Trabalho com luteria ou luteraria? Encontrei os dois no Aurélio em edições diferentes, mas qual eu uso?
Será lutheria? Mas isto é português, italiano ou francês?
Outra dúvida: escrevo arte lutérica ou luterárica?
É muito comum utilizar-se o galicismo lutherie para designar a profissão de luthier.

No entanto, e como já estão atestadas alternativas aportuguesadas daquele estrangeirismo, é sempre preferível optar pelas formas que seguem as normas da ortografia portuguesa. Uma vez que luteria é a forma que mais se aproxima do seu étimo (lutherie), deve ter uso preferencial, i.e., deverá optar por usar luteria em vez de luteraria.

Ambos os adjectivos (lutérico e luterárico) são possíveis, apesar de nenhum deles ter registo em dicionários e léxicos da língua portuguesa. No entanto, e uma vez que lutérico é a forma que deriva de luteria, essa deverá ser a preferencial.




Qual a forma correcta para as seguintes expressões (de ou em): saia de/em ganga; colete de/em seda; camisa de/em algodão.
Do ponto de vista linguístico, as expressões apontadas (saia em ganga ou saia de ganga, colete em seda ou colete de seda, camisa em algodão ou camisa de algodão) estão correctas, pois ambas as preposições de ou em podem ser utilizadas para indicar a matéria que constitui algo. Esta informação sobre o uso das preposições nestas expressões pode ser atestada em obras de referência para o português, nomeadamente em dicionários gerais de língua como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004).

Alguns autores, por vezes denominados puristas da língua, consideram erróneo o uso da preposição em para indicar matéria, com o único argumento de que se trata de uma construção típica do francês. Sendo o francês uma língua românica como o português, esta comparação parece ser insuficiente para desaconselhar o seu uso. A par deste facto, esta utilização da preposição em tem curso generalizado em português, como se pode verificar pela pesquisa em corpora ou em motores de busca da internet.

A este respeito, veja-se a informação veiculada pela Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo BECHARA (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, pp. 315-316), que refere o uso da preposição em para denotar estado, qualidade ou matéria (com os exemplos General em chefe. Ferro em brasa. Imagem em barro. Gravura em aço), informando em observação que “tem-se, sem maior exame, condenado este emprego da preposição em como galicismo”.

Adicionalmente, a utilíssima Gramática Descriptiva de la Lengua Espanõla da Real Academia Española, dirigida por Ignacio BOSQUE e Violeta DEMONTE (Madrid: Espasa, 1999), depois de considerar que a preposição en, equivalente à preposição em portuguesa, pode indicar conceitos de formato, preço, especialidade, aspecto ou matéria, apresenta uma observação que se aplica igualmente em português: “El uso de en para denotar materia no es el más normal en español. Esta noción corresponde a la preposición de, es decir, que hablaremos de un vestido de lana, una estatua de bronce, un cubo de plástico, mas bien que de un vestido en lana, etc. No obstante, en algunos casos, por motivos de claridad, será conveniente el empleo de en, como botella de un litro en plástico, bolsa para la compra en nylon, etc.” (vol. 1, 10.8.3, p. 672-673).


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