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morfológicos

sincretismo | n. m.

Sistema filosófico ou religioso que combina princípios de diversas doutrinas....


homoplasia | n. f.

Conjunto de características morfológicas ou funcionais semelhantes em espécies que não são geneticamente próximas, como resultado de uma evolução por adaptação ao ambiente....


físico | adj. | n. m.

Conjunto dos traços morfológicos do corpo humano....


isogamia | n. f.

Reprodução em que os gâmetas feminino e masculino não se distinguem do ponto de vista morfológico....


Sequência regular e pronunciável de caracteres que não tem um significado numa língua, apesar de obedecer às regras ortográficas, morfológicas ou de pronúncia (ex.: é possível verificar se um aluno sabe aplicar as regras do código alfabético para ler com pseudopalavras)....


estirpe | n. f.

Parte do vegetal que se desenvolve dentro da terra....


infixo | n. m.

Afixo medial (ex.: -dis- em indispor é um infixo)....


lexicologia | n. f.

Ramo da linguística que se dedica ao estudo dos itens lexicais de uma língua nos seus variados aspectos (etimológicos, fonéticos, fonológicos, morfológicos, sintácticos, semânticos, etc.)....


sexador | adj. n. m.

Que ou quem determina o sexo de um ser vivo, geralmente animal, mediante análise de ADN, de traços morfológicos ou de comportamento (ex.: técnica sexadora; sexador de pintos)....


linhagem | n. f.

Genealogia, estirpe....


Nível de classificação taxonómica inferior a espécie, que corresponde à divisão de uma espécie, em geral uma população geograficamente isolada, com uma característica morfológica comum....


lematizar | v. tr.

Identificar o lema de uma palavra flexionada ou agrupar palavras pelo lema (ex.: o analisador morfológico lematiza as formas encontradas; construímos o glossário lematizando algumas palavras do livro)....


sexar | v. tr.

Determinar o sexo de um ser vivo, geralmente animal, por meio da análise de ADN, de traços morfológicos ou de comportamento (ex.: sexar aves)....


síndrome | n. f.

Conjunto de sinais e sintomas que caracterizam uma doença....


ex- | pref.

Indica fora de, saída, derivação, separação, afastamento, extracção, em palavras de várias categorias morfológicas (ex.: exfiltrar; expatriar; exterritorialidade)....




Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.


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