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morcego

pacó | n. m.

Morcego grande do Oriente....


andirá | n. m.

Espécie de veado do Amazonas....


ecolocação | n. f.

Capacidade biológica de localização da distância ou da posição de algo ou de alguém por meio do envio de ondas sonoras e do retorno do seu eco (ex.: os morcegos usam a ecolocação para voar e caçar na escuridão)....


morcego | n. m.

Designação dada a vários mamíferos quirópteros nocturnos, insectívoros, parecidos com o rato, mas com os dedos das mãos muito compridos e unidos por uma membrana que lhe permite voar....


morcegueira | n. f.

Árvore rutácea da antiga Índia Portuguesa....


vampiro | n. m.

Designação vulgar de algumas espécies de morcegos que se alimentam de sangue através de um par de incisivos superiores grandes, que usam para fazer incisões em aves e mamíferos....


quiróptero | adj. | n. m. | n. m. pl.

Ordem de mamíferos, que compreende os morcegos, caracterizados pela adaptação ao voo, estando os seus membros anteriores transformados em asas....


guandira | n. f.

Designação dada a vários mamíferos quirópteros nocturnos, insectívoros, parecidos com o rato, mas com os dedos das mãos muito compridos e unidos por uma membrana que lhe permite voar....


voo | n. m.

Deslocação e sustentação de um animal (ave, insecto, etc.) no ar, geralmente através de uma série de movimentos de asas (ex.: voo da cegonha; voo da borboleta; voo do morcego)....


biossonar | n. m.

Capacidade biológica de localização da distância ou da posição de algo ou de alguém por meio do envio de ondas sonoras e do retorno do seu eco (ex.: biossonar dos morcegos)....


pterodáctilo | adj. | n. m.

Que tem os dedos reunidos por membranas como o morcego....


Diz-se das asas como as dos morcegos, e dos peixes como a raia, a lixa, etc....


morcegar | v. tr. | v. intr.

Tirar partido de algo ou alguém....


propatágio | n. m.

Membrana ou parte do patágio entre o pescoço e os membros anteriores de alguns animais, em especial dos morcegos....


Membrana ou parte do patágio entre os últimos dedos e os membros posteriores de alguns animais, em especial dos morcegos....



Dúvidas linguísticas



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.




Gostaria de saber o porque se usa tanto apartir de ou concerteza sendo que o correto é a partir de e com certeza ?
Este fenómeno acontece frequentemente com locuções muito usuais em que os utilizadores da língua têm dificuldades em identificar as fronteiras das palavras, o que tem como consequência erros ortográficos como apartir de (em vez de a partir de), concerteza (em vez de com certeza) ou derrepente (em vez de de repente).

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