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mono

matrafona | n. f.

Mulher desajeitada, malvestida ou malcuidada....


mona | n. f.

Fêmea do mono....


monada | n. f.

Porção de monos....


monaria | n. f.

Conjunto de monos....


monstro | n. m. | adj.

Produção animal ou vegetal contrária à ordem regular da natureza....


duopólio | n. m.

Mercado em que só há dois vendedores para muitos compradores....


mónade | n. f.

O mesmo que mónada....


mónada | n. f.

Organismo simples ou muito pequeno....


feromona | n. f.

Substância segregada por um animal e reconhecida por animais da mesma espécie na comunicação e no reconhecimento....


tricomónade | n. f.

Género de protistas anaeróbicos que podem parasitar os vertebrados, nomeadamente o ser humano....


falanstério | n. m.

Sistema ou organização comunitária autónoma imaginada por Charles Fourier....


buriqui | n. m.

Macaco (Brachyteles arachnoides) da família dos cebídeos, de pelagem amarelada, encontrado no Brasil....


mongo | n. m.

Ave passeriforme (Manacus manacus), de coloração branca, com cauda, cabeça e asas negras....


mono | n. m. | adj.

Designação comum às espécies de primatas....


mono- | elem. de comp.

Exprime a noção de um, um só, unidade (ex.: monocelular; monorrima)....


amona | n. f.

Brincadeira ou acção que consiste em fazer mergulhar alguém por breves instantes, empurrando-lhe a cabeça ou os ombros para dentro de água (ex.: meninos, não façam amonas porque pode ser perigoso). [Equivalente no português do Brasil: caldo.]...


emonar | v. pron.

Mostrar amuo ou ressentimento....


macha-mona | n. f.

Variedade de cabaça de polpa refrigerante....



Dúvidas linguísticas



Agradeço que me informem como devo pronunciar a palavra maximizar, isto é, se deve ser macsimizar ou massimizar.
A letra -x- da palavra maximizar poderá ser pronunciada [ks] ou [s] e é esta a opção dos dicionários de língua que registam a transcrição fonética (por exemplo, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências ou do Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora), pois se por um lado deriva do adjectivo e substantivo máximo, cujo -x- se lê habitualmente [s] no português europeu, por outro tem alguma influência do inglês (maximise ou maximize) ou do francês (maximiser).



Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].


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