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modelásseis

Que serve para explanar (ex.: modelo explanatório; parte explanatória do texto)....


para | prep.

Exprime direcção ou lugar de destino (ex.: arrancou para o Sul; a casa está virada para norte)....


tipo- | elem. de comp.

Exprime a noção de impressão (ex.: tipofotografia)....


-plasia | elem. de comp.

Exprime a noção de formação ou de modelação (ex.: neoplasia)....


remelhor | adj. 2 g.

Que é muito melhor (ex.: modelo remelhor)....


uniformizante | adj. 2 g.

Que torna uniforme; que uniformiza (ex.: modelo uniformizante)....


Relativo à geoestatística (ex.: estudo geoestatístico de reservatórios de petróleo; modelo geoestatístico)....


cedástico | adj.

Relativo a variância (ex.: curva cedástica; modelo cedástico)....


Que defende uma uniformidade de leis ou propriedades universais (ex.: modelo uniformitário de mudança geológica; princípio uniformitário de mudança linguística; teoria uniformitária)....


académia | n. f.

Figura feita à vista de modelo vivo (para servir ela própria de modelo)....


arquétipo | n. m. | adj.

Modelo pelo qual se faz uma obra material ou intelectual....


arrastadeira | n. f.

Recipiente quase raso, com o qual doentes e acamados podem defecar ou urinar na cama....


esboceto | n. m.

Pequeno desenho de obra a fazer em ponto grande....


explosão | n. f.

Súbita, violenta e, geralmente, estrondosa fragmentação de um corpo, devido à dilatação de gases ou à conflagração de matérias....


exemplo | n. m.

Frase ou palavra citada para apoiar uma definição, uma regra....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.

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