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mitigue

mitigável | adj. 2 g.

Susceptível de ser mitigado....


mitigante | adj. 2 g.

Que mitiga ou serve para mitigar ou para tornar mais suave ou menos intenso, geralmente o que é mau....


calmante | adj. 2 g. | n. m.

Que acalma....


mitigação | n. f.

Acto ou efeito de mitigar ou de tornar mais suave ou menos intenso, geralmente o que é mau....


cuidado | n. m. | adj. | interj.

Cautela, precaução....


lenitivo | adj. | n. m.

Que acalma, que adoça....


demulcente | adj. 2 g. n. 2 g. | n. m.

Que ou o que abranda ou amacia....


mitigador | adj. n. m.

Que ou aquele que mitiga....


abrandar | v. tr. | v. intr.

Tornar brando, suavizar, afrouxar, mitigar....


acalentar | v. tr. e pron.

Acalmar ou acalmar-se, geralmente para adormecer e com afagos, com proximidade corporal ou com cantiga....


adoçar | v. tr. | v. pron.

Tornar doce....


adormentar | v. tr.

Entorpecer; tornar dormente; causar sono a....


falecer | v. tr. | v. intr.

Faltar; falhar; carecer....


lenizar | v. tr.

Tornar mais suave ou mais brando....


mitigar | v. tr. e pron.

Tornar ou ficar mais suave ou menos intenso, geralmente o que é mau de sofrer (ex.: mitigar o problema; mitigar os efeitos da seca)....


reduzir | v. tr. | v. pron.

Tornar menos numeroso....


mitigativo | adj.

Que é próprio para mitigar ou para tornar mais suave ou menos intenso, geralmente o que é mau....


Que é próprio para mitigar ou para tornar mais suave ou menos intenso, geralmente o que é mau....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Em palavras como emagrecer e engordar as terminações -er e -ar são sufixos ou desinências verbais de infinitivo? Se são o último caso, essas palavras não podem ser consideradas derivações parassintéticas...ou podem?
As terminações verbais -er e -ar são compostas pela junção de -e- (vogal temática da 2.ª conjugação) ou -a- (vogal temática da 1.ª conjugação), respectivamente, à desinência de infinitivo -r. Destas duas terminações, apenas -ar corresponde a um sufixo, pois no português actual usa-se -ar para formar novos verbos a partir de outras palavras, normalmente de adjectivos ou de substantivos, mas não se usa -er. Apesar de os sufixos de verbalização serem sobretudo da primeira conjugação (ex.: -ear em sortear, -ejar em relampaguejar, -izar em modernizar, -icar em adocicar, -entar em aviventar), há alguns sufixos verbais da segunda conjugação, como -ecer. Este sufixo não entra na formação do verbo emagrecer, mas entra na etimologia de outros verbos formados por sufixação (ex.: escurecer, favorecer, fortalecer, obscurecer, robustecer, vermelhecer) ou por prefixação e sufixação simultâneas (ex.: abastecer, abolorecer, amadurecer, empobrecer, engrandecer, esclarecer).

Dos verbos que menciona, apenas engordar pode ser claramente considerado derivação parassintética, uma vez que resulta de prefixação e sufixação simultâneas: en- + gord(o) + -ar. O verbo emagrecer deriva do latim emacrescere e não da aposição de prefixo e sufixo ao adjectivo magro.


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