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matreiras

matreiro | adj.

Manhoso; finório; matraqueado....


raposino | adj.

Relativo a raposo ou a raposa....


sorrateiro | adj.

Que faz as coisas pela calada ou às escondidas....


viajado | adj.

Que tem feito longas viagens....


taimado | adj. n. m.

Matreiro; manhoso; velhaco....


velhaco | adj. n. m. | adj. | n. m.

Que ou aquele que é traiçoeiro ou quer enganar....


marreco | n. m. | adj. n. m.

Ave palmípede (Anas querquedula) de pequenas dimensões, da família dos anatídeos, cujo macho tem cabeça castanha com uma listra supraciliar branca....


malino | adj. | n. m.

O mesmo que maligno....


raposo | n. m.

Macho da raposa....


cuba | n. f. | n. m.

Grande vasilha de aduela....


zaino | adj. | n. m.

Que tem pêlo castanho-escuro, sem mesclas (ex.: cão zaino; égua zaina)....


astuto | adj.

Que tem capacidade para enganar....



Dúvidas linguísticas



Monitorar ou monitorizar?
Os verbos monitorar e monitorizar são formações correctas a partir do substantivo monitor, a que se junta o sufixo verbal -ar ou -izar, e têm o mesmo significado, pelo que são sinónimos. A opção por um ou por outro cabe ao utilizador; no entanto, os dicionários que seguem a norma europeia da língua portuguesa parecem preferir a forma monitorizar, pois é esta a única forma que aparece registada no Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004) ou no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Âncora Editora, 2001) e a edição portuguesa do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002) remete monitorar para monitorizar. Os dicionários que seguem a norma brasileira da língua portuguesa remetem geralmente monitorizar para monitorar, como é o caso da edição brasileira do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Objetiva, 2001) ou do Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (Positivo, 2004).



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.


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