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mariscara

arroz | n. m.

Planta poácea cultivada nos terrenos húmidos e quentes....


mariscagem | n. f.

Acto ou efeito de mariscar....


marisco | n. m.

Designação genérica de certos crustáceos e moluscos comestíveis....


moqueca | n. f.

Guisado, geralmente de peixe ou marisco, temperado com leite de coco e óleo de palma....


cebiche | n. m.

Prato constituído por marisco ou peixe de consistência firme, cortado e marinado em sumo de limão ou de outro citrino e temperado com várias especiarias....


ceviche | n. m.

Prato constituído por marisco ou peixe de consistência firme, cortado e marinado em sumo de limão ou de outro citrino e temperado com várias especiarias....


mafé | n. 2 g.

Molho ou caldo, geralmente feito de carne, peixe ou marisco (ex.: o mafé serve de acompanhamento à bianda)....


poqueca | n. f.

Guisado, geralmente de peixe ou marisco, temperado com leite de coco e óleo de palma....


mariscada | n. f.

Refeição à base de várias espécies de marisco....


cataplana | n. f.

Recipiente culinário composto por duas calotas que se fecham hermeticamente (ex.: amêijoas na cataplana)....


carvoada | n. f.

Refeição feita à base de carne, peixe ou marisco grelhados em fogareiro a carvão, adaptado para levar à mesa, e geralmente servida com batata frita, fruta fresca e vários molhos (ex.: a carvoada mista é uma especialidade da casa)....


putâmen | n. m.

Parte lateral externa do núcleo lenticular do cérebro....


jambalaia | n. f.

Prato típico da cozinha crioula do estado norte-americano da Luisiana, feito de arroz, salsichas, carne aos pedaços, marisco e legumes....


mariscador | adj. n. m.

Que ou quem marisca ou apanha marisco....


marisca | adj. f. n. f. | n. f.

Diz-se de ou truta de água salgada....


marisqueiro | adj. n. m. | n. m.

Que ou aquele que apanha marisco....




Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.




Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.

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