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maledicência

pichado | adj.

Que foi muito criticado; que foi vítima de maledicência ou crítica severa....


ladrado | n. m.

Maledicência, calúnia....


missa | n. f.

Acompanhar (a outrem) na maledicência ou numa má acção....


mordacidade | n. f.

Maledicência pungente ou satírica....


rabecada | n. f.

Repreensão; difamação; maledicência....


pábulo | n. m. | adj. n. m.

Assunto para maledicência ou escárnio....


sabichoso | adj.

Diz-se da pessoa a quem o saber aproveita ou serve para a maledicência ou para o mal....


comprometer | v. tr. | v. pron.

Expor à maledicência....


maldizer | v. tr. | v. intr. | n. m.

Maledicência, difamação....


detracção | n. f.

Acto de diminuir ou destruir o crédito, a honra ou a fama de....


bochicho | n. m.

Ajuntamento festivo e ruidoso de pessoas, sobretudo jovens, geralmente em lugares públicos (ex.: é lá que o bochicho se concentra)....


má-língua | n. f. | adj. 2 g. n. 2 g.

Hábito ou vício de dizer mal de pessoas ou coisas....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.

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