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luso-brasileiro

lusodescendente | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem é descendente de portugueses....


indo- | elem. de comp.

Exprime a noção de Índia ou de indiano (ex.: indo-europeu; indologia)....


italodescendente | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem é descendente de italianos....


Atitude ou sentimento de desconfiança relativamente à União Europeia....


eurocéptico | adj. n. m.

Que ou aquele que é céptico relativamente à União Europeia....


eurorregião | n. f.

Território partilhado por dois ou mais países europeus que corresponde a uma entidade territorial, geralmente para promover interesses comuns em cooperação ou associação....


lusofalante | adj. 2 g. n. 2 g. | adj. 2 g.

Que ou quem é falante de português....


russo- | elem. de comp.

Exprime a noção de russo ou relativo à Rússia (ex.: russo-americano; russófono)....


eurodeputado | n. m.

Deputado eleito para o Parlamento Europeu....


Adaptação do comunismo à situação política existente nos países da Europa Ocidental....


eurodólar | n. m.

Dólar americano depositado a longo prazo na Europa....


trema | n. m.

Sinal ortográfico (¨) usado para indicar que certas vogais não formam ditongo com a vogal anterior. [Em português, esta utilização era feita nas vogais átonas -i- e -u- e foi suprimida depois do Acordo Ortográfico Luso-Brasileiro de 1945, antes do qual se escrevia, por exemplo saüdar]....


cátedra | n. f.

Instituição de investigação numa área específica, sediada numa universidade (ex.: cátedra de estudos luso-brasileiros)....


lusoparlante | adj. 2 g. n. 2 g.

O mesmo que lusofalante....


luso- | elem. de comp.

Exprime a noção de lusitano ou relativo a Portugal (ex.: luso-americano; lusoparlante)....


nipo- | elem. de comp.

Exprime a noção de japonês ou relativo ao Japão (ex.: nipo-brasileiro; nipodescendente)....


euro- | elem. de comp.

Exprime a noção de europeu (ex.: euro-americano; eurodeputado)....


luso-irlandês | adj. | adj. n. m.

Relativo, simultaneamente, a Portugal e à Irlanda ou a portugueses e a irlandeses....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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