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lousa

fincão | n. m.

Haste vertical que sustenta a lousa, nas armadilhas para pássaros....


lousadense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ou pertencente à vila portuguesa de Lousada, no distrito do Porto....


louseira | n. f.

Pedreira ou mina de lousa....


louseiro | n. m.

O que extrai ou trabalha em lousa....


alão | n. m.

Pedra de lousa usada na cobertura de muros, para evitar que se soltem as pedras miúdas....


pingarelho | n. m.

Pau de armar lousas (armadilhas)....


loisa | n. f.

O mesmo que lousa....


lousa | n. f.

Pedra de cor escura que se divide em lâminas, aplicada no revestimento de casas, de antigos quadros escolares, etc....


alousar | v. tr.

Lajear com lousa....


lousar | v. tr.

Revestir com lousa....


enlousar | v. tr.

Forrar ou cobrir com lousas....


ardósia | n. f.

Pedra de cor escura que se divide em lâminas, aplicada no revestimento de casas, de antigos quadros escolares, etc....


jazigo | n. m.

Lugar onde se sepulta um cadáver (ex.: já não se conseguiam ler os nomes nas lousas tumulares daqueles jazigos)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a diferença entre haver e ter, quando estes verbos são utilizados como auxiliares: eu tinha dito/eu havia dito, ele tinha feito/ele havia feito. Também gostaria de saber se há diferença entre o português luso do português do Brasil.
Os verbos ter e haver são sinónimos como auxiliares de tempos compostos e são usados nos mesmos contextos sem qualquer diferença (ex.: eu tinha dito/eu havia dito); sendo que a única diferença é a frequência de uso, pois, tanto no português europeu como no português brasileiro, o verbo ter é mais usado.

Estes dois verbos têm também uso em locuções verbais que não correspondem a tempos compostos de verbos e aí há diferenças semânticas significativas. O verbo haver seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo permite formar locuções verbais que indicam valor futuro (ex.: havemos de ir a Barcelona; os corruptos hão-de ser castigados), enquanto o verbo ter seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo forma locuções que indicam uma obrigação (ex.: temos de ir a Barcelona; os corruptos têm de ser castigados).

Note-se uma diferença ortográfica entre as normas brasileira e portuguesa relativa ao verbo haver seguido da preposição de: no português europeu, as formas monossilábicas do verbo haver ligam-se por hífen à preposição de (hei-de, hás-de, há-de, hão-de) enquanto no português do Brasil tal não acontece (hei de, hás de, há de, hão de). Esta diferença é anulada com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, uma vez que deixa de haver hífen neste contexto (isto é, em qualquer das variedades deverão ser usadas apenas as formas hei de, hás de, há de, hão de).

Para outras diferenças entre as normas europeia e brasileira, queira, por favor, consultar outra resposta sobre o mesmo assunto em variedades de português.




Gostaria de saber se existe hífen nas seguintes palavras: área-meio, procuradoria-geral, coordenação-geral, coordenador-geral, procurador-geral-adjunto?
À excepção de procuradoria-geral, nenhuma das outras palavras que menciona tem registo nos dicionários de língua portuguesa por nós consultados. No entanto, o adjectivo geral liga-se com frequência por hífen ao substantivo quando este designa cargo ou organismo. A formação de palavras pela hifenização de dois substantivos, como é o caso de área-meio, também é frequente. Neste caso, o substantivo meio funciona como determinante do substantivo área.

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