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litígio

arbitral | adj. 2 g.

Em que há negociação feita por um árbitro judicial, cuja decisão é vinculativa e aceite pelas partes em litígio (ex.: tribunal arbitral)....


Acordo temporário ou transacção mediante a qual duas partes em litígio estabelecem entre si uma situação suportável....


ad litem | loc.

Relativo a um processo litigioso....


jurisdição | n. f.

Jurisdição exercida entre partes em litígio ou contenda....


briga | n. f.

Disputa acompanhada de confronto físico de parte a parte (ex.: briga de rua)....


lide | n. f.

Combate, luta, peleja....


milando | n. m.

Demanda, litígio (ex.: o régulo resolvia os milandos)....


arbitragem | n. f.

Negociação feita por um árbitro judicial, cuja decisão é vinculativa e aceite pelas partes em litígio....


Acto ou efeito de desjudicializar ou de se desjudicializar (ex.: desjudicialização dos litígios de cobrança de dívidas)....


árbitro | n. m. | adj.

O que resolve litígios por consenso das partes....


lite | n. f.

Demanda, litígio, pleito....


litígio | n. m.

Acção entregue em tribunal....


pleito | n. m.

Demanda, litígio, questão judicial....


preventor | adj. n. m.

Que ou o que previne (ex.: papel preventor; ele é um preventor de litígios)....


litigante | adj. 2 g. n. 2 g. | adj. 2 g.

Relativo a litígio....


ochas | n. f. pl.

Discussão acalorada....


contencioso | adj. | n. m.

Sujeito a litígio ou a disputa (ex.: questão contenciosa)....


litigar | v. intr. | v. tr.

Ter litígio....



Dúvidas linguísticas



Não será a palavra revivalismo portuguesa? Porque não existe no dicionário? Será um estrangeirismo? Mas quantos não foram já "absorvidos" por tão correntes no português escrito e falado?
A palavra revivalismo, apesar de não se encontrar na nomenclatura do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, encontra-se registada noutros dicionários de língua portuguesa como, por exemplo, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, Lisboa, 2001). Deriva da palavra inglesa revivalism e refere-se ao ressurgimento de ideias, modas ou tendências que fizeram parte do passado.



Li o texto do Acordo Ortográfico de 1990 e outros textos sobre o assunto, e tomava a liberdade de perguntar qual a posição da Priberam relativamente aos prefixos sub-, ad- e ab- quando seguidos por palavra iniciada por r cuja sílaba não se liga foneticamente com o prefixo. Concretizando: sub-rogar ou subrogar; ad-rogar ou adrogar; ab-rogar ou abrogar? O Acordo, aparentemente, é omisso quanto à matéria, e já vimos opções diferentes da por vós tomada na versão 7 do FLIP.
O texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 (base XVI) é, de facto, omisso relativamente ao uso de hífen com prefixos terminados em consoantes oclusivas (como ab-, ad- ou sub-) quando o segundo elemento da palavra se inicia por r (como em ab-rogar, ad-rogar ou sub-rogar). Para que seja mantida a pronúncia [R] (como em carro) do segundo elemento, terá de manter-se o hífen, pois os casos de ab-r, ad-r, ob-r, sob-r, sub-r e afins são os únicos casos na língua em que há os grupos br ou dr (que se podiam juntar a cr, fr, gr, pr, tr e vr) sem que a consoante seja uma vibrante alveolar ([r], como em caro ou abrir). Se estas palavras não contiverem hífen, o r ligar-se-á à consoante que o precede e passará de vibrante velar (ex.: ab[R], sub[R]) a vibrante alveolar (ex.: ab[r], sub[r]). Não se pode, por isso, alterar a fonética por causa da ortografia, nem alterar a grafia, criando uma excepção ortográfica, só porque o legislador/relator ou afim escamoteou ou esqueceu este caso. O argumento de que a opção de manter o hífen nestes casos segue o espírito do acordo pode reforçar-se se olharmos, por exemplo, para os casos dos elementos de formação circum- e pan-, onde não se criam excepções à estrutura silábica, nem à pronúncia (cf. circum-escolar e não circumescolar; pan-africano e não panafricano).
Pelos motivos expostos, a opção da Priberam é manter o hífen nos casos descritos.


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