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lisonjeie

publícola | n. 2 g.

Aquele que lisonjeia ou ama o povo; democrata....


amouco | n. m. | adj.

Indivíduo que, possuído de fúria desvairada ou desespero, jura vingar-se de ofensa cometida contra ele ou contra alguém a quem está vinculado, sacrificando a própria vida para defesa da honra ultrajada....


manteiga | n. f.

Lacticínio obtido a partir da nata do leite batida....


lisonja | n. f.

Acto ou efeito de lisonjear....


graxa | n. f. | n. m.

Composição à base de cera que serve para conservar e dar lustro ao calçado e a outros objectos....


zumbaia | n. f.

Cortesia profunda....


lisonjaria | n. f.

Acto ou efeito de lisonjear....


lisonjeiro | adj. | n. m.

Que lisonjeia; que emprega a lisonja com fins interesseiros....


marombeiro | adj. n. m.

Que ou aquele que lisonjeia ou adula, com manha ou por interesse....


tagaté | n. m.

Demonstração de afecto feita com a mão....


lisonjeador | adj. n. m.

Que ou aquele que lisonjeia....


apajear | v. tr.

Acompanhar (como pajem)....


bajoujar | v. tr.

Lisonjear servilmente....


bajular | v. tr.

Prestar bajulação a; lisonjear de forma servil....


cortejar | v. tr.

Cumprimentar cortesmente....


honrar | v. tr. | v. pron.

Fazer honra a....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se existe hífen nas seguintes palavras: área-meio, procuradoria-geral, coordenação-geral, coordenador-geral, procurador-geral-adjunto?
À excepção de procuradoria-geral, nenhuma das outras palavras que menciona tem registo nos dicionários de língua portuguesa por nós consultados. No entanto, o adjectivo geral liga-se com frequência por hífen ao substantivo quando este designa cargo ou organismo. A formação de palavras pela hifenização de dois substantivos, como é o caso de área-meio, também é frequente. Neste caso, o substantivo meio funciona como determinante do substantivo área.



"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


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