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limiares

Perífrase que significa: a Roma, à Santa Sé (ex.: fazer uma viagem ad limina apostolorum)....


Perífrase que significa a Roma, à Santa Sé (ex.: uma viagem ad limina)....


in limine | loc.

No princípio; desde logo (ex.: autor do livro faz uma declaração in limine)....


a limine | loc.

No princípio; desde logo (ex.: contamos, a limine, com o estado de direito)....


soleira | n. f.

Limiar da porta....


limiar | n. m.

Soleira de porta (ex.: foi recebida no limiar do mosteiro)....


traço | n. m.

Acto ou efeito de traçar....


liminar | adj. 2 g. | adj. f. n. f. | n. m.

Que constitui o início de algo ou que antecede o que é considerado principal....


ombreira | n. f.

Parte do vestuário que corresponde ao ombro (ex.: as dragonas usam-se nas ombreiras dos uniformes)....


ad limina | loc.

Para o limiar; para a entrada....


subliminar | adj. 2 g. | n. m.

Inferior ao limiar....


umbral | n. m.

Peça lateral de uma porta....


de minimis | loc.

Usa-se em várias áreas legais para se referir a pequenas quantidades ou graus reduzidos de algo (ex.: a comissão estabeleceu um limiar de minimis abaixo do qual se pode considerar que este artigo do regulamento não se aplica; os auxílios de minimis são aplicáveis a empresas de todos os sectores; regra de minimis)....


eliminar | v. tr.

Pôr fora do limiar da porta....



Dúvidas linguísticas



Será que me poderiam ajudar a perceber qual é o origem etimológica mais provável da palavra (apelido) Malafaia?
No Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., Lisboa: Livros Horizonte, 3 vol., 2003), de José Pedro Machado, regista-se a hipótese de o apelido Malafaia poder estar relacionado com o topónimo Malafaia (concelho de Arruda dos Vinhos, distrito de Lisboa); este último, por sua vez, é de origem obscura.



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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