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leques

flabelípede | adj. 2 g.

De pés em forma de leque (ex.: animal flabelípede)....


flabeli- | elem. de comp.

Exprime a noção de leque (ex.: flabelípede)....


anacã | n. m.

Ave (Deroptyus accipitrinus) da família dos psitacídeos, com cerca de 35 centímetros de comprimento, plumagem verde no dorso, cabeça castanha com traços brancos, peito e ventre vermelhos com rebordos azuis e penas compridas vermelhas orladas de azul na nuca, que se elevam em forma de leque em caso de medo, agressão ou brincadeira....


flabelo | n. m.

Leque ou ventarola....


ripidóptero | n. m.

Ordem de insectos, com asas dobradas em forma de leque....


alara | n. f.

Grande leque com que os acólitos enxotavam as moscas aos celebrantes....


leque | n. m.

Objecto semicircular, feito de material leve, para ser agitado e produzir uma corrente de ar, que se fecha pela sobreposição das varetas ou de lâminas móveis....


tarampabo | n. m.

Planta da família das palmeiras cujas folhas estão dispostas em forma de leque....


pavonada | n. f.

Acto de o pavão abrir a cauda em leque....


vareta | n. f.

Vara pequena....


anacá | n. m.

Ave (Deroptyus accipitrinus) da família dos psitacídeos, com cerca de 35 centímetros de comprimento, plumagem verde no dorso, cabeça castanha com traços brancos, peito e ventre vermelhos com rebordos azuis e penas compridas vermelhas orladas de azul na nuca, que se elevam em forma de leque em caso de medo, agressão ou brincadeira....


anadiómene | n. f.

Género de algas clorofíceas, de folhas frisadas em forma de leque, dispostas em torno de um eixo....




Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Diz-se "vendem-se casas" ou "vende-se casas"?
Do ponto de vista exclusivamente linguístico, nenhuma das duas expressões pode ser considerada incorrecta.

Na frase Vendem-se casas, o sujeito é casas e o verbo, seguido de um pronome se apassivante, concorda com o sujeito. Esta frase é equivalente a casas são vendidas.

Na frase Vende-se casas, o sujeito indeterminado está representado pelo pronome pessoal se, com o qual o verbo concorda. Esta frase é equivalente a alguém vende casas.

Esta segunda estrutura está correcta e é equivalente a outras estruturas muito frequentes na língua com um sujeito indeterminado (ex.: não se come mal naquele restaurante; trabalhou-se pouco esta semana), apesar de ser desaconselhada por alguns gramáticos, sem contudo haver argumentos sólidos para tal condenação. Veja-se, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA [Edições Sá da Costa, 1984, 14ª ed., pp. 308-309], onde se pode ler “Em frases do tipo: Vendem-se casas. Compram-se móveis. considera-se casas e móveis os sujeitos das formas verbais vendem e compram, razão por que na linguagem cuidada se evita deixar o verbo no singular”.


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