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lei

aplónomo | adj.

Formado por leis muito simples....


Contrário às leis da natureza....


Contrário às leis, aos sentimentos da humanidade....


Que se adquire pela lei de avoenga....


Que não é regulado por lei ou praxe, mas só depende do critério ou vontade....


Que dissente ou discorda (ex.: a lei foi interpretada de modo dissentâneo)....


Do Evangelho; conforme manda o Evangelho; que segue a lei de Cristo....


Diz-se da forma que, em virtude de leis fonéticas, resulta de dois ou mais étimos diferentes....


Diz-se de todos os bens imóveis por natureza ou por disposição da lei....


informe | adj. 2 g.

Que não tem as formas prescritas na lei....


kepleriano | adj.

Relativo a Johannes Kepler (1571-1630), astrónomo alemão, ou às suas leis....


legítimo | adj.

Que tem carácter ou força de lei....


lídimo | adj.

Que é legítimo ou autêntico....


isónomo | adj.

Que cristaliza segundo a mesma lei....


Relativo ao processo de fazer leis....


orgânico | adj.

Que orienta o Estado ou as instituições (ex.: lei orgânica)....


proibido | adj.

Cujo uso não é permitido por lei (ex.: armas proibidas)....


sálico | adj.

Código das leis francas escrito em latim. [Diz-se particularmente de uma das suas disposições, em virtude da qual as mulheres eram excluídas do trono.]...



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.


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