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lavagem

-lúvio | elem. de comp.

Exprime a noção de lavagem (ex.: manilúvio)....


ablução | n. f.

Purificação por lavagem de uma parte do corpo....


sabonária | n. f.

Preparo usado na lavagem da roupa e que consiste em dissolver em água sabão ou detergente....


ablutofobia | n. f.

Aversão patológica ao banho ou à lavagem....


ablutomania | n. f.

Transtorno patológico que se manifesta numa vontade excessiva de tomar banho ou de lavar....


carumbé | n. m.

Espécie de gamela cónica em que se transportam minérios para o lugar de lavagem....


esponja | n. f.

Utensílio de lavagem feito desse material, natural ou sintético, ou de material semelhante (ex.: esponja de banho; esponja de cozinha)....


rolão | n. m.

Farinha de aveia com que se faz uma decocção para lavagem do corpo....


coche | n. m.

Utensílio de cortiça onde se dá a primeira lavagem à roupa....


lavado | adj. | n. m.

Material que resulta da lavagem de uma cavidade do organismo (ex.: lavado alveolar; lavado brônquico; lavado peritoneal)....


lavandaria | n. f.

Parte de casa ou edifício onde se faz a lavagem e tratamento da roupa....


tanque | n. m.

Estrutura, geralmente dotada de cuba com escoamento e aba inclinada ondulada, destinada à lavagem manual de roupa....


pré-lavagem | n. f.

Primeira lavagem destinada a facilitar a remoção da sujidade....


baco | n. m. | adj.

Caixão para lavagem de diamantes....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Negocia ou negoceia? Em português de Portugal, a 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo é negocia ou negoceia? Aprendi na escola (portuguesa) e sempre disse negoceia e qual o meu espanto que aqui, na Priberam, aparece o vocábulo negocia na conjugação do verbo. Como no corrector de português de Portugal a expressão Ele negocia não apresenta erro, deduzo que as duas formas estarão correctas. Se por aqui, no Brasil, o termo usado é negocia, pergunto qual o termo que um português deve aplicar.
No português de Portugal é aceite a dupla conjugação do verbo negociar nas formas do presente do indicativo (negocio/negoceio, negocias/negoceias, negocia/negoceia, negociam/negoceiam), do presente do conjuntivo (negocie/negoceie, negocies/negoceies, negocie/negoceie, negociem/negoceiem) e do imperativo (negocia/negoceia, negocie/negoceie, negociem/negoceiem), ao contrário do português do Brasil, que apenas permite a conjugação com a vogal temática -i- e não com o ditongo -ei- (negocio, negocias, etc.).

A mesma diferença de conjugação entre as duas normas do português (europeia e brasileira) apresentam os verbos derivados de negociar (desnegociar, renegociar), bem como os verbos agenciar, cadenciar, comerciar, diligenciar, licenciar, obsequiar e premiar.


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