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laboral

absentismo | n. m.

Hábito de não comparecer, de estar ausente (ex.: absentismo escolar, absentismo laboral)....


sindicato | n. m.

Agrupamento de uma classe profissional para defesa dos seus interesses económicos, laborais e sociais....


absenteísmo | n. m.

Hábito de não comparecer, de estar ausente (ex.: absenteísmo escolar, absenteísmo laboral)....


Combinação ou entendimento entre pessoas ou entidades sobre algo; acto ou efeito de concertar ou conciliar (ex.: concertação de esforços; concertação de preços; concertação entre parceiros)....


Conceito ou sistema social e laboral que facilita a contratação e despedimento, ao mesmo tempo que dá protecção e garantias aos desempregados....


vínculo | n. m.

Aquilo que liga ou estabelece uma relação (ex.: vínculo laboral)....


Movimento organizado ou prática de associação de grupos sociais, nomeadamente de grupos laborais ou sectoriais....


celetista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou o que tem vínculo laboral que se rege pela Consolidação das Leis do Trabalho, norma legislativa brasileira relativa ao direito do trabalho (ex.: regime celetista; fui celetista durante dois anos)....


compliance | n. m.

Conjunto de acções ou procedimentos que visam verificar o cumprimento de leis, regulamentos, normas ou padrões estabelecidos, geralmente numa empresa ou instituição; verificação da conformidade (ex.: a irregularidade foi detectada pelo departamento de compliance; compliance trabalhista)....


mobbing | n. m.

Conjunto de acções de assédio, de intimidação ou de coacção moral exercidas de forma continuada por um grupo em relação a um indivíduo, geralmente num contexto laboral....


estatutário | adj. | adj. n. m.

Que ou o que tem vínculo laboral que obedece a estatuto próprio do serviço público onde exerce a profissão (ex.: servidor estatutário; sou estatutário há um ano)....


ajustar | v. tr. e pron. | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Pôr ou estar de acordo com algo (ex.: ajustou o vestido ao manequim; não demorou a ajustar-se à nova situação laboral)....


sair | v. tr. e intr. | v. tr. | v. intr. | v. pron. | v. cop. | v. auxil.

Ir ou passar para fora....


ambiente | adj. 2 g. | n. m.

Conjunto das circunstâncias culturais, económicas, morais e sociais em que vive um indivíduo (ex.: ambiente familiar; ambiente laboral; ambiente descontraído)....


laboralidade | n. f.

Qualidade do que é laboral (ex.: condições de laboralidade; critério de laboralidade)....


parceiro | adj. | n. m.

Que tem poucas diferenças em relação a outro....



Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.


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