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labiada

basílico | adj. | n. m.

Género de plantas labiadas, com folhas ovadas, de agradável odor, usadas como ornamento e como condimento....


calaminta | n. f.

Planta herbácea aromática (Satureja calamintha) da família das labiadas....


labiado | adj. | n. m. pl.

Relativo às labiadas....


lâmio | n. m.

Género típico das lamiáceas ou labiadas e a que pertence o lâmio-branco ou urtiga-morta....


nêpeta | n. f.

Designação comum às plantas do género Nepeta, da família das labiadas....


chia | n. f.

Planta (Salvia hispanica), da família das labiadas, nativa do México e da Guatemala, cultivada pelas suas sementes comestíveis....


gatária | n. f.

Planta herbácea da família das labiadas (Nepeta cataria), aromática e medicinal, que atrai os felinos....


hissopo | n. m.

Planta herbácea aromática (Hyssopus officinalis), da família das labiadas, usada em medicina e perfumaria....


manjerona | n. f.

Planta odorífera (Origanum majorana), da família das labiadas....


rosmaninho | n. m.

Planta (Lavandula stoechas) aromática labiada, nativa do Mediterrâneo, de folhas lineares tomentosas e flores em forma de espiga, rosadas ou violáceas....


salvina | n. f.

Erva da família das labiadas, de folhas aromáticas e flores amarelas, nativa das regiões tropicais americanas....


bergamota | n. f.

Designação comum a várias plantas odoríficas da família das labiadas....


betónica | n. f.

Planta labiada de raiz purgativa....


eolanto | n. m.

Planta labiada....


leonuro | n. m.

Género de plantas da família das labiadas....


ajúgeas | n. f. pl.

Tribo da família das labiadas que tem por tipo a ajuga....


cedronela | n. f.

Planta labiada ou lamiácea....


cestro | n. m.

Planta da família das labiadas, de raiz purgativa....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.




Gostaria de saber qual a pronúncia correcta de periquito?
Ao contrário da ortografia, que é regulada por textos legais (ver o texto do Acordo Ortográfico), não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, e, na maioria dos casos em que os falantes têm dúvidas quanto à pronúncia das palavras, não se trata de erros, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto, sociolecto ou mesmo idiolecto do falante. O que acontece é que alguns gramáticos preconizam determinadas indicações ortoépicas e algumas obras lexicográficas contêm indicações de pronúncia ou até transcrições fonéticas; estas indicações podem então funcionar como referência, o que não invalida outras opções que têm de ser aceites, desde que não colidam com as relações entre ortografia e fonética e não constituam entraves à comunicação.

A pronúncia que mais respeita a relação ortografia/fonética será p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal central fechada (denominada muitas vezes “e mudo”), presente, no português europeu, em de, saudade ou seminu. Esta é a opção de transcrição adoptada pelo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa e do Grande Dicionário Língua Portuguesa da Porto Editora. Há, no entanto, outro fenómeno que condiciona a pronúncia desta palavra, fazendo com que grande parte dos falantes pronuncie p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal anterior fechada, presente em si, minuta ou táxi. Trata-se da assimilação (fenómeno fonético que torna iguais ou semelhantes dois ou mais segmentos fonéticos diferentes) do som [i] de p[i]riquito pelo som [i] de per[i]qu[i]to.

A dissimilação, fenómeno mais frequente em português e inverso da assimilação, é tratada na resposta pronúncia de ridículo, ministro ou vizinho.


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