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lãzitas

aborregado | adj.

Diz-se dos glaciares quando a sua frente se eleva, apresentando saliências lisas e arredondadas....


lanígero | adj.

Que tem lã ou lanugem; lanífero....


lanudo | adj.

Relativo a lã....


agnelino | adj.

Relativo a agnelo ou a cordeiro pequeno....


arméu | n. m.

Manelo de lã, linho ou estopa, que se põe na roca....


barege | n. f.

Antigo tecido de lã, fabricado em Barèges (Pirenéus)....


basta | n. f.

Cada um dos pontos (guita e rodela de pano ou fios de lã) que atravessam o colchão ou a almofada para reterem o enchimento....


camalha | n. f.

Capuz de malha de lã, para mulheres....


camelão | n. m.

Estofo impermeável de pêlo de cabra ou lã....


escocesa | n. f.

Fazenda de lã ou seda tecida em riscas cruzadas de cores vivas....


fustão | n. m.

Tecido de algodão, linho, seda ou lã, em cordão....


laia | n. f.

Jaez, espécie, qualidade, casta (ex.: conhecia bem a gente dessa laia)....


| n. f.

Pêlo do carneiro e de outros animais....


lampantana | n. f.

Estufado de ovelha, feito com vinho e geralmente cozinhado em caçoila de barro, de preferência em forno a lenha....




Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).


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