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irrepreensível

criticável | adj. 2 g.

Que se pode ou deve criticar....


impecável | adj. 2 g.

Que se apresenta sem erros ou falhas....


morigerado | adj.

Que tem bons costumes ou vida exemplar....


irreprochável | adj. 2 g.

Que não merece crítica ou repreensão....


asceta | n. 2 g.

Pessoa de sã moral e vida irrepreensível....


direitinho | adj. | adv. | adj. n. m.

Que ou aquele que tem um comportamento irrepreensível....


correcto | adj. | n. m. | adv.

Sem erros ou falhas....


censurável | adj. 2 g.

Que é merecedor de censura; que se pode censurar (ex.: conduta censurável; excessos censuráveis)....


incensurável | adj. 2 g.

Que não é digno de censura; que não se pode censurar (ex.: medidas incensuráveis)....


repreensível | adj. 2 g.

Que merece repreensão ou censura; que se pode criticar ou repreender (ex.: acção moralmente repreensível; defeitos repreensíveis)....


irrepreensível | adj. 2 g.

Que não merece repreensão ou censura; que não apresenta falhas ou outras razões para ser criticado ou repreendido (ex.: a qualidade do serviço era irrepreensível; domínio irrepreensível de uma língua; pessoa de postura e ética irrepreensíveis)....


santo | adj. | adj. n. m. | n. m.

Que ou quem tem uma extraordinária bondade, tem qualidades superiores ou tem um comportamento irrepreensível....


exemplar | adj. 2 g. | n. m.

Que pode ser usado como exemplo ou modelo; que é digno de ser imitado (ex.: filhos exemplares; atitude exemplar)....


puro | adj.

Correcto, irrepreensível....


inculpado | adj. n. m.

Que está isento de culpa (ex.: vítima inculpada)....



Dúvidas linguísticas



A expressão "até ao arrebatamento" está correta?
Antes de mais, convém clarificar, ainda que resumidamente, o uso de até.

Como preposição, a palavra até é usada para indicar um limite temporal (ex.: Eu vou embora, até amanhã; Esperem pela resposta até meados de Janeiro; Dormi até tu chegares), um limite espacial (ex.: Viajou de comboio até Paris) ou um limite quantitativo (ex.: O desconto é válido em todos os enlatados até 800 g).

Segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo de Celso Cunha e Lindley Cintra (14.ª ed., Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 561), em Portugal usa-se geralmente a preposição até acompanhada da contracção da preposição a com o artigo definido o/a(s) (ex: Fui até ao parque; Fomos até à igreja) enquanto no Brasil se usa maioritariamente a preposição até sem a contracção (ex.: Fui até o parque; Fomos até a igreja). Em termos de correcção, como refere o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), é indiferente no Brasil associar a preposição até a outra preposição ou não. Por outras palavras, é tão correcto escrever fomos até à igreja como fomos até a igreja, sendo a última a forma mais usual no Brasil.

Como advérbio, a palavra até é usada para indicar inclusão ou ênfase, sendo sinónima de inclusivamente, também ou mesmo (ex.: Todos ajudaram na arrumação da cozinha, até o avô; O empresário fez várias alterações e admite até a contratação de mais funcionários). Dependendo da regência do verbo em causa, o advérbio até pode surgir associado a uma contracção (ex.: Eles foram a todo o lado: à Europa, à Ásia, até à Austrália!).

Considerando os usos acima descritos, a expressão até ao arrebatamento está correcta, tanto em Portugal como no Brasil, se a palavra até for usada como preposição (ex.: Foi uma festa intensa até ao arrebatamento final). Se, no entanto, a palavra até for usada como advérbio, a expressão até ao arrebatamento está incorrecta, como indica o asterisco (ex.: *Todas as emoções foram banidas, até ao arrebatamento religioso).




Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.


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