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intriga

arquitecto | n. m.

O que engendra maquinações ou intrigas....


arranjo | n. m.

Manejo, intriga....


ditinho | n. m.

Intriga, mexerico....


fábula | n. f.

Composição literária, geralmente com personagens de animais, em que se narra um facto cuja verdade moral se oculta sob o véu da ficção (ex.: fábula em verso)....


falatório | n. m.

Ruído de muitas vozes simultâneas....


meada | n. f.

Porção de fios dobados....


meandro | n. m.

Enredo, intriga....


xodó | n. m.

Mexerico; intriga....


urdimaça | n. f.

Enredo, intriga ou mexerico. (Mais usado no plural.)...


enliço | n. m.

Fraude; trama; intriga....


enredadeira | n. f.

Mulher dada a enredos e intrigas....


invencionice | n. f.

Extravagância; manha, astúcia; mentira; intriga....


maranha | n. f.

Enredo, intriga....


pretoriano | adj. | n. m.

Que envolve intriga, interferência ou corrupção política, tal como acontecia na guarda pretoriana da Roma antiga (ex.: burocratas pretorianos)....


rodriguinho | n. m. | n. m. pl.

Objecto de pouco valor....



Dúvidas linguísticas



Gostava de saber o emprego das maiúsculas na língua portuguesa.
O uso das maiúsculas está regulamentado para o português europeu nas bases XXXIX a XLVII do Acordo Ortográfico de 1945, a que poderá aceder seguindo a hiperligação.

O Acordo Ortográfico de 1990 altera, através da sua Base XIX, alguns usos decorrentes das disposições de 1945, nomeadamente a não obrigatoriedade de maiúsculas em meses e estações do ano.




Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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