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insegurança

insegurança | n. f.

Falta de segurança, inquietação....


complexado | adj. | adj. n. m.

Que ou quem tem complexos ou perturbações comportamentais, geralmente decorrentes de insegurança ou timidez extrema....


descomplexado | adj. n. m.

Que ou quem não tem complexos ou perturbações comportamentais geralmente decorrentes de insegurança ou timidez extrema....


complexo | adj. | n. m.

Perturbação psicológica ou comportamental que resulta geralmente de timidez ou de insegurança....


segurança | n. f. | n. 2 g.

Acto ou efeito de segurar....


descomplexar | v. tr. e pron. | v. tr., intr. e pron.

Tirar ou perder complexos ou perturbações comportamentais geralmente decorrentes de insegurança ou timidez extrema....


peteca | n. f.

Mostrar ou sentir receio ou insegurança....


bisonho | adj.

Que revela timidez ou insegurança (ex.: sorriso bisonho)....


depressão | n. f.

Perturbação mental cujos sintomas podem incluir sentimentos de tristeza ou desinteresse, sensações de agitação, de aflição ou de insegurança, pessimismo, cansaço ou falta de energia, entre outros (ex.: crise de depressão; depressão mental; depressão nervosa)....



Dúvidas linguísticas



Os vocábulos disfrutar e desfrutar existem? Qual a diferença?
Como poderá verificar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a forma correcta é desfrutar e não disfrutar.



Sou um profissional com formação na área de exatas e, freqüentemente, encontro dificuldades em escolher as preposições certas para determinadas construções. Por exemplo, não sei se em um texto formal diz-se que "o ambiente está a 50oC" ou se "o ambiente está à 50oC". (O uso da crase vem em minha cabeça como se houvesse a palavra feminina temperatura subentendida, como na forma consagrada "sapato à Luís XV", em que a palavra moda fica elíptica). Existem, em nossa língua, dicionários de regência on-line?
A crase é a contracção de duas vogais iguais. Há muitas vezes confusão entre à (contracção da preposição a com o artigo definido a) e a (artigo ou preposição).

Em geral, a preposição contrai-se com artigos definidos femininos (ex.: Ofereceu uma flor à namorada, O carro está em frente à casa) e com a locução relativa a qual (ex.: Esta é a instituição à qual ele está vinculado). Há também locuções fixas que contêm crase, onde se pode subentender moda ou maneira (ex.: Feijoada à [moda/maneira] brasileira).

Em geral, não se usa a crase antes de nome masculino (ex.: Foi andar a cavalo), de forma verbal (ex.: Esteve a dormir), de artigo indefinido (ex.: Chegou a uma brilhante conclusão) ou de topónimos que não precisam de artigo (ex.: Chegou a Brasília). Há ainda locuções fixas que não contêm crase (ex.: Encontraram-se frente a frente).

Por vezes há ainda confusão entre a contracção da preposição a com um pronome demonstrativo começado por a- (aquela, aquele, aquilo) e o uso isolado do pronome demonstrativo. Ex.: Àquela hora, não havia ninguém na rua. Nunca viu nada semelhante àquilo.

No caso do exemplo apresentado, numa frase como "o ambiente está a 50oC" não poderá usar a crase, pois não poderia subentender "o ambiente está à (temperatura de) 50oC" como é possível fazer em "sapato à [moda] Luís XV", pois isto acontece apenas em locuções fixas já consagradas pelo uso.

Tanto a crase como as regências (nominais ou verbais) fazem parte de uma área problemática da língua portuguesa, tanto na variedade do Brasil, como na de Portugal. Nestes casos não há soluções mágicas, mas tentativas de auxílio aos utilizadores de uma coisa tão complexa como a sua língua. O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa contém informação acerca das regências verbais e exemplos que ilustram o uso de determinados verbos. O FLiP (www.flip.pt) é um programa que inclui um corrector sintáctico que, entre outras funções, corrige alguns destes aspectos.


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