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incógnita

xis | n. m. 2 núm.

Incógnita....


x | n. m. | adj. 2 g. | símb.

Símbolo de incógnita....


incógnita | n. f.

Quantidade cujo valor se procura ao resolver um problema ou equação (símbolo: x)....


inequação | n. f.

Desigualdade que só é satisfeita com certos valores de parâmetros indeterminados chamados incógnitas....


notório | adj.

Que todos ou muitas pessoas sabem ou conhecem....


y | n. m. | adj. 2 g. | símb.

Vigésima quinta letra do alfabeto português, quando incluídos o K, W e Y, e cujo emprego é lícito em vocábulos derivados de nomes estrangeiros (ex.: byroniano [do antropónimo Byron], taylorista [do antropónimo Taylor], em termos técnicos de uso internacional (ex.: henry) e em abreviaturas e símbolos (ex.: y, incógnita algébrica; Y, símbolo químico do ítrio [do latim científico ytrium]; yd, símbolo de jarda [do inglês yard])....


grau | n. m.

Soma dos expoentes das incógnitas, no termo em que essa soma é maior....


z | n. m. | adj. 2 g.

Vigésima terceira letra do alfabeto português (ou vigésima sexta, se incluídos o K, W e Y). (No princípio de sílaba soa sempre como em zarolho, razão; no fim de vocábulo tem o som do s em posição final: [feliz, fez, capaz]. Em matemática indica a 3.ª incógnita de um cálculo.)...


regra | n. f. | n. f. pl.

Regra que consiste em atribuir um valor arbitrário às incógnitas do problema, operando com ele como se fosse verdadeiro, e aplicando depois a lei da proporcionalidade para obter o resultado devido....


biquadrado | adj.

Diz-se do trinómio do quarto grau ax4 + bx2 + c e da equação do quarto grau ax4 + bx2 + c = 0. (Resolve-se esta equação por meio da incógnita auxiliar y = x2.)...


raiz | n. f.

Valor de uma variável ou incógnita que torna a equação numa proposição verdadeira (ex.: calcular as raízes de uma equação de 2.º grau)....



Dúvidas linguísticas



É incorreto pluralizar a palavra aleluia?
A palavra aleluia pode ser utilizada como substantivo feminino ou como interjeição. Como substantivo admite o plural aleluias (ex.: Ouviam-se as aleluias fora da igreja. A criança apanhou um molho de aleluias.), mas como interjeição é invariável em número (ex.: Já chegámos! Aleluia!).



Escrevo-lhes da Galiza, depois de ter procurado o significado da palavra "galego" no dicionário Priberam. Encontrei uma definição que considero desrespeitosa, e ainda mais na actualidade. Tenham em conta que como cidadãos da Galiza (espanhola ou portuguesa) e utentes da língua comum galego-portuguesa consideramos de muito mau gosto que persistam nos seus dicionários definições de 150 anos atrás que nada têm a ver com que significa ser Galego ou Galega na actualidade.
Agradecia muito que mudassem o conteúdo dessa definição mais ofensivo para os cidadãos galegos.
A função de um dicionário passa por uma descrição dos usos da língua, devendo basear-se essencialmente em factos linguísticos e não estabelecer juízos de valor relativamente a eles, antes apresentá-los o mais objectivamente possível. Em relação às definições da palavra galego, o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) veicula o significado que ela apresenta na língua, mesmo que alguns dos seus significados possam revelar o preconceito ou a discriminação presentes no uso da língua.

As acepções que considera injuriosas têm curso actualmente em Portugal (como se pode verificar através de pesquisa em corpora e em motores de busca na internet), sendo usadas em registos informais e com intenções pejorativas, estando registadas, para além do DPLP, nas principais obras lexicográficas de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002). O DPLP não pode omitir ou branquear determinados significados, independentemente das convicções de cada lexicógrafo ou utilizador do dicionário.

Como acontece com qualquer palavra, o uso destas acepções de galego decorre da selecção feita pelo utilizador da língua, consoante o registo de língua e o conhecimento das situações de comunicação e dos códigos de conduta social. O preconceito não pode ser imputado ao dicionário, que se deve limitar a registar o uso (daí as indicações de registo informal [Infrm.] e depreciativo [Deprec.]). Este não é, na língua portuguesa ou em qualquer outra língua, um caso único, pois as línguas, enquanto sistemas de comunicação, veiculam também os preconceitos da cultura em que se inserem.

Esta reflexão também se aplica a outros exemplos, como o uso dos chamados palavrões, ou tabuísmos, cuja utilização em determinadas situações é considerada altamente reprovável, ou ainda de palavras que têm acepções depreciativas no que se refere a distinções sexuais, religiosas, étnicas, etc.


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