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imputara

achaque | n. m.

Ataque de doença habitual....


culpa | n. f.

Falta voluntária contra o dever; omissão; desleixo....


tacha | n. f.

Mancha ou marca de sujidade....


Alegação de que o acusado seria digno de louvor se houvesse praticado o que lhe imputam....


atrabílis | n. f. 2 núm.

Bílis negra, à qual se imputava a melancolia, o mau humor, a hipocondria....


descargo | n. m.

Desobrigação, alívio de cargo....


imputador | adj. n. m.

Que ou aquele que imputa....


tachador | adj. n. m.

Que ou o que tacha ou imputa....


reato | n. m.

Estado ou condição de réu....


acriminar | v. tr. e pron. | v. tr.

Imputar crime a alguém ou a si mesmo....


acusar | v. tr. | v. pron.

Imputar culpa a....


arguir | v. tr. | v. intr.

Imputar, acusar, censurar (repreendendo)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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