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hidrossolúvel

riboflavina | n. f.

Vitamina (C17H20N4O6) hidrossolúvel do grupo B, importante para o processamento das gorduras e para a saúde dos olhos, boca, pele e cabelo. [A riboflavina encontra-se nos vegetais, nos lacticínios e nos ovos, por exemplo.]...


piridoxina | n. f.

Vitamina (C8H11NO3) hidrossolúvel do grupo B, importante para certas funções metabólicas. [A piridoxina encontra-se na carne de frango, no fígado de vaca ou de vitela, no salmão e no germe de trigo, por exemplo.]...


biotina | n. f.

Vitamina (C10H16O3N2S) hidrossolúvel do grupo B, importante para a fixação do dióxido de carbono nos compostos orgânicos. [A biotina encontra-se no arroz integral, fígado, gema de ovo, leite, levedura e nas bactérias intestinais, por exemplo.]...


cobalamina | n. m.

Vitamina hidrossolúvel (C63H88CoN14O14P) do grupo B, importante para a produção de glóbulos vermelhos e para as funções neurológicas....


ferritina | n. f.

Proteína hidrossolúvel com funções no armazenamento de ferro, encontrada principalmente no fígado e no baço....


tiamina | n. f.

Vitamina (C12H17N4OS) hidrossolúvel do grupo B, importante para o funcionamento do sistema nervoso, dos músculos e do coração. [A tiamina encontra-se na levedura, carne de porco, cereais integrais, frutos secos e ovos, por exemplo.]...


vitamina | n. f.

Nome dado a várias substâncias pertencentes ao reino animal ou vegetal que, actuando em pequeníssimas quantidades, põem em movimento as reacções químico-biológicas dos organismos animais....


ácido | n. m. | adj. | n. m. pl.

Vitamina (C19H19N7O6) hidrossolúvel do grupo B, essencial para a maturação das células, sobretudo as da medula óssea (ex.: o ácido fólico encontra-se na hortaliça, nas amêndoas, na levedura de cerveja, sendo também produzido sinteticamente)....


acrílico | n. m. | adj.

Ácido hidrossolúvel que forma polímeros, utilizado no fabrico de plásticos....


hidrossolúvel | adj. 2 g.

Que é solúvel em água (ex.: fármacos hidrossolúveis)....




Dúvidas linguísticas



Apesar de ter lido as várias respostas sobre o assunto, ainda me restam duas dúvidas quanto ao hífen: carbo-hidrato ou carboidrato? Uma vez que contra-ataque tem hífen, o correto é escrever contra-indicação em vez de contraindicação?
A aposição prefixal de elementos de composição de palavras começadas por h suscita geralmente dúvidas, devido ao facto de as regras para a manutenção ou elisão do h não serem coerentes nem inequívocas.

Se com alguns elementos de formação o h se mantém (sempre antecedido de hífen, como em anti-higiénico, co-herdeiro ou sobre-humano), com outros, como é o caso de carbo-, a remoção do h é permitida. Sendo assim, e seguindo os critérios da tradição lexicográfica, deverá grafar-se carboidrato e não carbo-hidrato.

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, o elemento de composição contra- apenas se hifeniza quando precede elemento começado por vogal, h, r ou s (ex.: contra-argumento, contra-indicação, contra-harmónico, contra-reforma, contra-senha).

Com a aplicação do novo Acordo Ortográfico de 1990 (ver base II e base XVI), o elemento de composição contra- apenas se hifeniza quando precede elemento começado por h ou por a, a mesma vogal em que termina (ex.: contra-harmónico, contra-argumento), aglutinando-se nos restantes casos, havendo duplicação da consoante quando o elemento seguinte começa por r ou s (ex.: contraindicação, contrarreforma, contrassenha).




Diz-se "vendem-se casas" ou "vende-se casas"?
Do ponto de vista exclusivamente linguístico, nenhuma das duas expressões pode ser considerada incorrecta.

Na frase Vendem-se casas, o sujeito é casas e o verbo, seguido de um pronome se apassivante, concorda com o sujeito. Esta frase é equivalente a casas são vendidas.

Na frase Vende-se casas, o sujeito indeterminado está representado pelo pronome pessoal se, com o qual o verbo concorda. Esta frase é equivalente a alguém vende casas.

Esta segunda estrutura está correcta e é equivalente a outras estruturas muito frequentes na língua com um sujeito indeterminado (ex.: não se come mal naquele restaurante; trabalhou-se pouco esta semana), apesar de ser desaconselhada por alguns gramáticos, sem contudo haver argumentos sólidos para tal condenação. Veja-se, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA [Edições Sá da Costa, 1984, 14ª ed., pp. 308-309], onde se pode ler “Em frases do tipo: Vendem-se casas. Compram-se móveis. considera-se casas e móveis os sujeitos das formas verbais vendem e compram, razão por que na linguagem cuidada se evita deixar o verbo no singular”.


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