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híbridas

ambígeno | adj.

Que procede de duas espécies diferentes....


muliado | adj.

Híbrido; monstruoso....


rutabaga | n. f.

Planta (Brassica napus) da família das crucíferas, híbrida, que resulta do cruzamento do nabo com a couve....


zwitterião | n. m.

Ião com uma carga positiva e negativa no mesmo grupo de átomos....


heterose | n. f.

Estado em que um indivíduo híbrido é mais forte ou vigoroso do que os seus progenitores....


Acto de produzir híbridos, geralmente plantas ou animais....


hibridação | n. f.

Acto de produzir híbridos, geralmente plantas ou animais....


raba | n. f.

Planta (Brassica napus) da família das crucíferas, híbrida, que resulta do cruzamento do nabo com a couve....


lobecão | n. m.

Animal híbrido que resulta do cruzamento de cão e lobo....


hibridista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou o que se dedica à hibridação....


híbrido | adj. n. m. | adj.

Diz-se de ou animal proveniente de duas espécies diferentes (ex.: o mulo é animal híbrido)....


americano | adj. | n. m. | adj. n. m.

Relativo ou pertencente à América....


hibridez | n. f.

Qualidade, carácter, condição do que é híbrido....


Árvore cítrica da família das rutáceas, híbrida de tangerineira e laranjeira-amarga, cujo fruto é a clementina....


hibridar | v. tr.

Fazer hibridação de....


miscigenar | v. tr. e pron.

Cruzar ou cruzarem-se raças, produzindo mestiços....


mulo | n. m.

Animal quadrúpede, híbrido e geralmente estéril, proveniente do cruzamento de burro e égua ou de cavalo e burra....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.


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