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guardou

amuado | adj.

Que tem amuo....


discreto | adj.

Que tem ou denota discrição....


guardonho | adj.

Que é muito apegado ao dinheiro ou que gasta pouco....


tuitivo | adj.

Que defende; próprio para defesa....


velado | adj.

Coberto com véu....


cave canem | loc.

Inscrição gravada nos umbrais das casas romanas, e comprovada num mosaico pompeiano, que alerta para a presença de um cão de guarda....


locular | adj. 2 g.

Que tem lóculos separados por septos....


almocouvar | n. m.

Pastor que, na guarda de um rebanho, é imediatamente inferior ao maioral....


alvaçuz | n. m.

Compartimento, no porão do navio, onde se guardam cabos, ferragens, etc....


armário | n. m.

Móvel, geralmente com prateleiras, para guardar ou arrumar objectos variados....


armazém | n. m.

Local, geralmente espaçoso, onde se guardam coisas em grandes quantidades (ex.: armazém de géneros alimentícios, armazém de munições)....


argentário | n. m.

Móvel para guardar utensílio ou objectos de prata....


camiseira | n. f.

Costureira que trabalha em camisas....


camiseiro | adj. | n. m.

Relativo a ou próprio para camisas....


chidura | n. f.

Vaso utilizado pelos indígenas de Moçambique para guardar mantimentos....


compoteira | n. f.

Vaso em que se serve ou guarda a compota....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




A palavra caravançarai é utilizadíssima por José Saramago, em seu livro O Evangelho segundo Jesus Cristo. É possível entender do que se trata, mas eu gostaria de ter uma explicação mais exata, com informação, inclusive da origem da palavra e não a encontrei em seu dicionário on-line. Poderiam os senhores me encaminhar o verbete?
A palavra caravançarai é forma variante de caravançará, termo de origem persa que significa “estalagem onde se hospedam gratuitamente as caravanas que atravessam regiões desertas”.

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