PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

grutinhas

rupestre | adj. 2 g.

Que cresce sobre os rochedos....


concavidade | n. f.

Parte côncava (a descoberto) de um corpo....


concreção | n. f.

Acção de tornar ou tornar-se concreto....


lapa | n. f.

Pequena gruta ou cavidade aberta na rocha....


lapedo | n. m.

Lugar em que há muitas lapas ou grutas....


socairo | n. m.

Cabo que sobeja em certas manobras náuticas....


talhadão | n. m.

Parte de um rio apertado entre barrancos ou rochas talhadas a pique....


catacumba | n. f.

Galeria subterrânea onde se enterravam os mortos e se escondiam os primitivos cristãos....


cripta | n. f.

Carneiro sepulcral....


estalactite | n. f.

Concreção calcária suspensa da abóbada das grutas e produzida pela infiltração lenta das águas....


geleira | n. f.

Recipiente portátil usado para conservar alimentos no frio....


oréade | n. f.

Ninfa dos bosques, dos montes ou das grutas....


algar | n. m.

Cova ou barranco cavado pelas chuvas ou pelas torrentes....


embrechado | n. m. | n. m. pl.

Ornato de conchas ou búzios (incrustados em paredes de grutas, repuxos, etc.)....


espelunca | n. f.

Cavidade funda e escura no solo....


gruta | n. f.

Escavação subterrânea natural ou artificial....


grutesco | adj. | n. m. pl.

De gruta....



Dúvidas linguísticas



Na frase ceámos à lareira que a noite estava fria, qual é a função desempenhada pela palavra que?
Na frase em análise, a palavra que desempenha a função de conjunção subordinativa causal, pois liga duas orações, exprimindo que a causa da oração principal ou subordinante (ceámos à lareira) decorre do que está explicado na subordinada (que a noite estava fria). Nesta frase, a conjunção que é substituível por outras conjunções causais, como porque ou pois (ceámos à lareira, porque a noite estava fria; ceámos à lareira, pois a noite estava fria), ou por outras locuções conjuncionais, como as locuções uma vez que ou visto que (ceámos à lareira, uma vez que a noite estava fria; ceámos à lareira, visto que a noite estava fria).



Diz-se "vendem-se casas" ou "vende-se casas"?
Do ponto de vista exclusivamente linguístico, nenhuma das duas expressões pode ser considerada incorrecta.

Na frase Vendem-se casas, o sujeito é casas e o verbo, seguido de um pronome se apassivante, concorda com o sujeito. Esta frase é equivalente a casas são vendidas.

Na frase Vende-se casas, o sujeito indeterminado está representado pelo pronome pessoal se, com o qual o verbo concorda. Esta frase é equivalente a alguém vende casas.

Esta segunda estrutura está correcta e é equivalente a outras estruturas muito frequentes na língua com um sujeito indeterminado (ex.: não se come mal naquele restaurante; trabalhou-se pouco esta semana), apesar de ser desaconselhada por alguns gramáticos, sem contudo haver argumentos sólidos para tal condenação. Veja-se, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA [Edições Sá da Costa, 1984, 14ª ed., pp. 308-309], onde se pode ler “Em frases do tipo: Vendem-se casas. Compram-se móveis. considera-se casas e móveis os sujeitos das formas verbais vendem e compram, razão por que na linguagem cuidada se evita deixar o verbo no singular”.


Ver todas