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greve

fura-greve | n. 2 g.

Profissional que se apresenta para trabalhar, contrariamente aos colegas que fazem greve....


fura-greves | n. 2 g. 2 núm.

Profissional que se apresenta para trabalhar, contrariamente aos colegas que fazem greve....


grevista | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo a greve (ex.: movimentos grevistas)....


greve | n. f.

Interrupção temporária, voluntária e colectiva de actividades ou funções, por parte de trabalhadores ou estudantes, como forma de protesto ou de reivindicação (ex.: o sindicato convocou uma greve de três dias)....


paredismo | n. m.

Sistema de greves ou paredes....


paredista | n. 2 g. | adj. 2 g. | n. m.

Relativo a parede ou greve....


miguelito | n. m.

Objecto perfurante em forma de cruz retorcida, feito com dois pregos grandes entrançados, usado geralmente para furar pneus de veículos (ex.: o piquete espalhou miguelitos para impedir os rodoviários de furar a greve)....


pré-aviso | n. m.

Aviso prévio ou antecipado (ex.: pré-aviso de greve)....


piquete | n. m.

Grupo de grevistas geralmente colocados à entrada do local de trabalho que asseguram a execução das instruções de greve....


antigrevista | adj. 2 g. n. 2 g.

Diz-se da ou a pessoa que se opõe à greve....


susceptível | adj. 2 g.

Que tem a capacidade de provocar alterações em (ex.: a greve é susceptível de trazer benefícios para os trabalhadores)....


convocar | v. tr.

Chamar ou convidar para que se efectue uma reunião formal ou oficial em local e com fim determinados (ex.: convocar uma greve)....


desconvocar | v. tr.

Anular a convocação (ex.: desconvocar uma greve)....


discrepar | v. tr. e intr.

Ser discrepante ou diferente; não estar de acordo (ex.: não há mal nenhum em discrepar da opinião mais consensual; os números da adesão à greve discrepam)....


vaga | n. f.

Acontecimento ou fenómeno de grande intensidade, mas geralmente de curta duração e cíclico (ex.: vaga de assaltos; vaga de calor; vaga de greves)....


parede | n. f.

Muro que forma o exterior de uma casa, ou lhe reparte o interior....


geral | adj. 2 g. | n. m. | n. f. | n. m. pl.

Que inclui a totalidade ou a maioria das pessoas ou coisas num conjunto (ex.: greve geral)....



Dúvidas linguísticas



Deve-se escrever colete em seda vermelha ou colete em seda vermelho?
As duas possibilidades estão correctas; na primeira o adjectivo vermelho qualifica e concorda com o substantivo feminino seda, enquanto na segunda qualifica e concorda com o substantivo masculino colete.



Sou um profissional com formação na área de exatas e, freqüentemente, encontro dificuldades em escolher as preposições certas para determinadas construções. Por exemplo, não sei se em um texto formal diz-se que "o ambiente está a 50oC" ou se "o ambiente está à 50oC". (O uso da crase vem em minha cabeça como se houvesse a palavra feminina temperatura subentendida, como na forma consagrada "sapato à Luís XV", em que a palavra moda fica elíptica). Existem, em nossa língua, dicionários de regência on-line?
A crase é a contracção de duas vogais iguais. Há muitas vezes confusão entre à (contracção da preposição a com o artigo definido a) e a (artigo ou preposição).

Em geral, a preposição contrai-se com artigos definidos femininos (ex.: Ofereceu uma flor à namorada, O carro está em frente à casa) e com a locução relativa a qual (ex.: Esta é a instituição à qual ele está vinculado). Há também locuções fixas que contêm crase, onde se pode subentender moda ou maneira (ex.: Feijoada à [moda/maneira] brasileira).

Em geral, não se usa a crase antes de nome masculino (ex.: Foi andar a cavalo), de forma verbal (ex.: Esteve a dormir), de artigo indefinido (ex.: Chegou a uma brilhante conclusão) ou de topónimos que não precisam de artigo (ex.: Chegou a Brasília). Há ainda locuções fixas que não contêm crase (ex.: Encontraram-se frente a frente).

Por vezes há ainda confusão entre a contracção da preposição a com um pronome demonstrativo começado por a- (aquela, aquele, aquilo) e o uso isolado do pronome demonstrativo. Ex.: Àquela hora, não havia ninguém na rua. Nunca viu nada semelhante àquilo.

No caso do exemplo apresentado, numa frase como "o ambiente está a 50oC" não poderá usar a crase, pois não poderia subentender "o ambiente está à (temperatura de) 50oC" como é possível fazer em "sapato à [moda] Luís XV", pois isto acontece apenas em locuções fixas já consagradas pelo uso.

Tanto a crase como as regências (nominais ou verbais) fazem parte de uma área problemática da língua portuguesa, tanto na variedade do Brasil, como na de Portugal. Nestes casos não há soluções mágicas, mas tentativas de auxílio aos utilizadores de uma coisa tão complexa como a sua língua. O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa contém informação acerca das regências verbais e exemplos que ilustram o uso de determinados verbos. O FLiP (www.flip.pt) é um programa que inclui um corrector sintáctico que, entre outras funções, corrige alguns destes aspectos.


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