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gozaram

Relativo ao carisma (ex.: dom carismático)....


fruitivo | adj.

Que frui ou goza; digno de se fruir; agradável....


potente | adj. 2 g.

Que tem potência ou poderio; poderoso....


Que goza de uma prioridade sobre os outros....


Que consta em documento particular não legalmente autenticado....


unicroísta | adj. 2 g.

Que goza das propriedades do unicroísmo....


sarado | adj.

Que sarou; que se encontra de boa saúde ou restabelecido....


estimado | adj.

Que se estimou (ex.: valor estimado)....


Todos têm o mesmo direito de gozar os dons da natureza....


sui juris | loc.

Que pode dispor de si, por ser maior e estar no gozo dos direitos civis....


Que não tem boa reputação; que não goza de grande admiração (ex.: estabelecimento malconceituado)....


imune | adj. 2 g.

Que goza de imunidade (ex.: o organismo tornou-se imune ao vírus)....


compreensor | n. m.

Pessoa que, gozando de visões beatíficas, compreende os mistérios....


melgueira | n. f.

Cortiço com favos de mel....


moda | n. f.

Uso passageiro que regula, de acordo com o gosto do momento, a forma de viver, de se vestir, etc....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).


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