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glaucos

gláucico | adj.

Que é mais ou menos verde....


grama | n. f.

Planta poácea rizomatosa de folhas glaucas....


tintureira | n. f.

Mulher que tinge ou que tem tinturaria....


quelha | n. f.

Calha ou sulco para escoar ou conduzir água ou outros líquidos....


glauco | adj.

De tom verde-claro ou verde azulado....


Ave passeriforme (Cyanoloxia glaucocaerulea) da família dos cardinalídeos, de bico forte e preto, plumagem azul-celeste com ventre acinzentado (no macho) e castanha com ventre alaranjado (na fêmea), encontrada em zonas de vegetação baixa na América do Sul....


Planta (Crambe maritima) perene e halófila, da família das crucíferas, com folhas grandes de cor glauca ou verde acinzentada, caule grosso e flores brancas dispostas em racemos....


Ave passeriforme (Thraupis glaucocolpa) da família dos traupídeos....


Ave passeriforme (Thraupis glaucocolpa) da família dos traupídeos....


Peixe de esqueleto cartilaginoso da família dos carcarrinídeos (Prionace glauca), de grande porte, com corpo alongado e focinho cónico, dorso azulado e ventre esbranquiçado....


Peixe de esqueleto cartilaginoso da família dos carcarrinídeos (Prionace glauca), de grande porte, com corpo alongado e focinho cónico, dorso azulado e ventre esbranquiçado....


verde-mar | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Verde-claro azulado....


arara-glauca | n. f.

Ave (Anodorhynchus glaucus) da família dos psitacídeos....


Planta arbustiva (Nicotiana glauca) da família das solanáceas, de caule lenhoso, folhas longas, ovais, glabras e glaucas, flores amarelas e frutos capsulares coriáceos, nativa da América do Sul....


Planta arbustiva ou arbórea (Eucalyptus pulverulenta) da família das mirtáceas, de casca lisa acinzentada, com folhas glaucas, sésseis, opostas e redondas, flores brancas e fruto capsular lenhoso cilíndrico, endémica da Nova Gales do Sul....



Dúvidas linguísticas



Será que me poderiam ajudar a perceber qual é o origem etimológica mais provável da palavra (apelido) Malafaia?
No Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., Lisboa: Livros Horizonte, 3 vol., 2003), de José Pedro Machado, regista-se a hipótese de o apelido Malafaia poder estar relacionado com o topónimo Malafaia (concelho de Arruda dos Vinhos, distrito de Lisboa); este último, por sua vez, é de origem obscura.



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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