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gerente

absentismo | n. m.

Processo de exploração agrícola em que há um gerente ou feitor intermediário entre o cultivador e o proprietário ausente....


gabinete | n. m.

Escritório de director, de gerente, de ministro, etc....


maître | n. m.

Gerente de hotel....


gestor | n. m.

Gerente, administrador....


absenteísmo | n. m.

Processo de exploração agrícola em que há um gerente ou feitor intermediário entre o cultivador e o proprietário ausente....


subgerente | n. 2 g.

Funcionário, subordinado ao gerente, que com ele ou em sua substituição assegura a gestão administrativa de uma instituição....


vice-gerente | n. 2 g.

Funcionário abaixo do gerente que o assiste ou substitui na gestão administrativa....


Pessoa sobre quem recai a responsabilidade de gestão de uma sociedade comercial....


danado | adj. n. m. | adj.

Que sente irritação, indignação (ex.: fiquei tão danada que fui falar com o gerente)....


próprio | adj. | adj. n. m. | n. m. | det. dem. | pron. dem. | n. m. pl.

Que ou quem faz algo sem ser através de outro ou outros (ex.: o próprio presidente respondeu à carta; foi a própria gerente que os veio atender; aqui fala a própria; a encomenda tem de ser entregue em mãos ao próprio)....


xerente | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo aos xerentes, grupo indígena brasileiro da região do Tocantins (ex.: cacique xerente)....


descanso | n. m.

Pessoa em quem se confia (ex.: o gerente é um descanso)....


chibar | v. tr., intr. e pron. | v. tr. e pron.

Revelar ou acusar algo ou alguém de alguma coisa, geralmente crime, delito, falha ou comportamento (ex.: o militar que chibou o colega também foi suspenso; o gerente chibou-se aos jornalistas)....


endereçar | v. tr. e pron. | v. tr. | v. pron.

Enviar correspondência ou mensagem a um destinatário (ex.: endereçou a reclamação ao gerente; enderecei-me a todos os interessados)....


gerenciar | v. tr.

Desempenhar a função de gerente....


gerente | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem gere ou administra um negócio, uma empresa ou uma associação (ex.: corpor gerentes; foi nomeado gerente da empresa)....




Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




A minha dúvida é relativa ao novo Acordo Ortográfico: gostava que me esclarecessem porque é que "lusodescendente" escreve-se sem hífen e "luso-brasileiro", "luso-americano" escreve-se com hífen. É que é um pouco difícil de se compreender, e já me informei com algumas pessoas que não me souberam dizer o porquê de ser assim. Espero uma resposta de vossa parte com a maior brevidade possível.
Não há no texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 uma diferença clara entre as palavras que devem seguir o disposto na Base XV e o disposto na Base XVI. Em casos como euroafricano/euro-africano, indoeuropeu/indo-europeu ou lusobrasileiro/luso-brasileiro (e em outros análogos), poderá argumentar-se que se trata de "palavras compostas por justaposição que não contêm formas de ligação e cujos elementos, de natureza nominal, adjetival, numeral ou verbal, constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido" (Base XV) para justificar o uso do hífen. Por outro lado, poderá argumentar-se que não se justifica o uso do hífen uma vez que se trata de "formações com prefixos (como, por exemplo: ante-, anti-, circum-, co-, contra-, entre-, extra-, hiper-, infra-, intra-, pós-, pré-, pró-, sobre-, sub-, super-, supra-, ultra-, etc.) e de formações por recomposição, isto é, com elementos não autónomos ou falsos prefixos, de origem grega e latina (tais como: aero-, agro-, arqui-, auto-, bio-, eletro-, geo-, hidro-, inter-, macro-, maxi-, micro-, mini-, multi-, neo-, pan-, pluri-, proto-, pseudo-, retro-, semi-, tele-, etc.)" (Base XVI).

Nestes casos, e porque afro-asiático, afro-luso-brasileiro e luso-brasileiro surgem no texto legal como exemplos da Base XV, a Priberam aplicou a Base XV, considerando que "constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido". Trata-se de uma estrutura morfológica de coordenação, que estabelece uma relação de equivalência entre dois elementos (ex.: luso-brasileiro = lusitano e brasileiro; sino-japonês = chinês e japonês).

São, no entanto, excepção os casos em que o primeiro elemento não é uma unidade sintagmática e semântica e se liga a outro elemento análogo, não podendo tratar-se de justaposição (ex.: lusófono), ou quando o primeiro elemento parece modificar o valor semântico do segundo elemento, numa estrutura morfológica de subordinação ou de modificação, que equivale a uma hierarquização dos elementos (ex.:  eurodeputado = deputado [que pertence ao parlamento europeu]; lusodescendente = descendente [que provém de lusitanos]).

É necessário referir ainda que o uso ou não do hífen nestes casos não é uma questão nova na língua portuguesa e já se colocava antes da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990. Em diversos dicionários e vocabulários anteriores à aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 já havia práticas ortográficas que distinguiam, tanto em Portugal como no Brasil, o uso do hífen entre euro-africano (sistematicamente com hífen) e eurodeputado (sistematicamente sem hífen).


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